Autopeças: cresce o déficit na balança comercial

De janeiro a julho deste ano, o País registrou novo déficit comercial de autopeças. Foram US$ 5,6 bilhões, número 64,5% superior ao registrado no mesmo período de 2012. As exportações, para 175 países, somaram US$ 5,9 bilhões, resultado 3,3% inferior. As importações, provenientes de 154 mercados, cresceram 21,1% e totalizaram US$ 11,54 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). A entidade adverte que a combinação desses dois movimentos indica perda de competitividade para a indústria local de autopeças.
As exportações para a América do Sul, região detém mais de 50% da participação no envio de componentes, cresceram 4,8% de janeiro a julho de 2013 ante o mesmo período do ano anterior. Exceto por essa alta e também no aumento dos envios à Europa, as exportações revelaram queda no confronto com o mesmo período de 2012.
As maiores participações nas importações brasileiras são da Europa, com 39,4%, e da Ásia e Oceania, com 35,8%. Juntas, elas respondem por mais de 75% das compras do exterior. Segundo o Sindipeças, o crescimento mais significativo no período é o da América Central e Caribe, com 38,6%. O maior declínio ocorreu na África, com 39,2% no acumulado de janeiro a julho deste ano em comparação com os mesmos meses de 2012.