Monday, June 22, 2015

Laboratório do IPT desenvolve avaliações para squeezes, garrafas térmicas e coolers

O Laboratório de Embalagem e Acondicionamento do IPT desenvolveu dois novos ensaios para avaliação de embalagens que reservam conteúdos líquidos. O primeiro está relacionado às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) de desempenho dos chamados squeezes - garrafas plásticas flexíveis com bicos retráteis -, e o segundo, às normas da Organização Internacional de Normalização (ISO), para avaliação de recipientes térmicos destinados ao armazenamento de conteúdos quentes (garrafas térmicas) ou frios (coolers).
Segundo Rogério Parra e Mara Lúcia Siqueira Dantas, ambos pesquisadores do laboratório, os novos ensaios foram elaborados devido a uma demanda de mercado. As verificações foram solicitadas pelos clientes e, após uma pesquisa das normas e verificação dos equipamentos disponíveis no IPT, foram desenvolvidos dispositivos para avaliação do desempenho.
SQUEEZES - Comum entre atletas e praticantes de esportes, os squeezes têm se popularizado por suas diversas utilidades. Além de serem instrumentos a favor da saúde e do bem-estar, já que mesmo no dia a dia ou em atividades de baixo impacto é necessário manter-se sempre hidratado, atualmente, por exemplo, muitas empresas têm promovido campanhas de preservação ambiental oferecendo esses tipos de garrafas como brindes, a fim de diminuir o consumo de copos descartáveis no ambiente de trabalho.
O novo ensaio desenvolvido pelo IPT busca atender a três quesitos a serem seguidos pelos fabricantes de squeezes, que procuram garantir a segurança no armazenamento do conteúdo e, portanto, a dos consumidores também. Desenvolveu-se um dispositivo de aperto para checar a rigidez do material, e verificou-se a existência de cantos vivos (superfícies cortantes) e a resistência de arrancamento do bico retrátil das garrafas.
Parra observa que essas avaliações são fundamentais para evitar riscos aos usuários de squeezes. “O princípio da embalagem é ela conter alguma coisa. Se ela rasga, por exemplo, ela perde a sua função. Além disso, eles [os squeezes] não podem ter cantos vivos, para não machucar a boca do consumidor, e a tampa tem que suportar o puxar, pelo perigo de esgasgamento”.
RECIPIENTES TÉRMICOS - Garrafas térmicas constituem outro item bastante comum no Brasil, tanto no ambiente domiciliar quanto de trabalho. Famosas pelo armazenamento do popular cafezinho, hoje é possível encontrar até mesmo versões individuais e em miniatura, nos mais variados tamanhos, materiais e cores. Já oscoolers, que se assemelham em termos construtivos às garrafas térmicas, também se tornaram comuns em eventos, geralmente para o armazenamento de bebidas em baixa temperatura.
Segundo Mara, os novos ensaios desenvolvidos têm como foco a eficiência térmica desses produtos. “Essa é a característica principal da garrafa térmica e do cooler. A norma especifica qual é o tempo em que cada garrafa, com cada determinado volume, deve manter o conteúdo em determinada temperatura, em um ambiente normal, de temperatura externa. Monitoramos o tempo de decaimento ou aumento da temperatura do líquido interno [nessas condições]”, explica a pesquisadora.
Para a avaliação de garrafas térmicas, também foram elaborados novos dispositivos, como para a verificação dos respingos de líquido no movimento de verter a embalagem e para análise de resistência a impactos no manuseio normal. Dentro desses ensaios, também são realizadas análises de gotejamento e vazamento, além de testes em alças e avaliações da dimensão do revestimento interno, no caso doscoolers.
Embanews
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