A Procter & Gamble (P&G), maior fabricante de bens de consumo do mundo, registrou alta de 3% nas vendas orgânicas (excluem efeitos cambiais e aquisições, entre outros itens) no segundo trimestre fiscal até dezembro, na comparação anual, para US$ 22,2 bilhões. Em volume, a alta foi de 2%. Os países em desenvolvimento puxaram o crescimento da dona das marcas Gillette, Ariel e Pampers. Brasil e Índia avançaram acima de 20% nas vendas orgânicas.
O lucro líquido da multinacional cresceu 140% no trimestre, para US$ 4,06 bilhões. O resultado ficou acima do esperado e a P&G elevou sua meta de lucro por ação e de vendas para o ano fiscal encerrado em junho de 2013. Suas ações encerraram o pregão de sexta-feira em alta na Bolsa de Nova York.
A companhia afirmou que obteve "forte melhora na produtividade" no período, como resultado de seu plano de reestruturação e de corte de custos. A Procter vai demitir cerca de onze mil funcionários (o que exclui trabalhadores das fábricas) até 2016.
No Brasil, as encomendas de produtos de higiene bucal aumentaram mais de 50% nos últimos três meses de 2012 em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionadas pelo lançamento das pastas de dente Oral-B 3D White, cuja garota-propaganda é a modelo Gisele Bündchen, e pelo alcance nacional da distribuição, informou a empresa. Desde dezembro, a subsidiária brasileira tem um novo presidente, o brasileiro Alberto Carvalho, ex-vice-presidente global da Gillette. Ele assumiu a operação após seis anos sob o comando do egípcio Tarek Farahat, que se tornou presidente da P&G na América Latina.
Valor
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