Monday, July 24, 2017

Venda de fertilizantes foliares crescerá 20%

São Paulo - Diante da perspectiva de crescimento de até 20% para o mercado de fertilizantes foliares no Brasil neste ano, a Brandt, especializada no ramo, espera dobrar as vendas em 2017 em relação ao desempenho de 2016, segundo o diretor de marketing, Antonio Coutinho.
No ano passado, o segmento movimentou R$ 4 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo). Os fertilizantes foliares - que contém nutrientes aplicados diretamente nas plantas - respondem por 70% do setor de nutrição vegetal, que faturou R$ 5,8 bilhões em 2016. "Os agricultores têm adotado produtos com essa tecnologia e há um mercado ávido pelo aumento da rentabilidade", salienta o diretor.
De acordo com Coutinho, a empresa pretende aproveitar a boa fase do segmento para continuar a crescer no Brasil. "A Brandt tem crescido de forma expressiva e dobrado as vendas a cada ano", afirma. Para 2017, a expectativa de vender mais persiste. "Isso é resultado de gestão e reflexo do mercado do agronegócio", salienta o diretor. Ele destaca que a recuperação de áreas de pastagens degradadas para uso na agricultura deve estimular o crescimento do setor.
No segundo semestre, a empresa espera um aumento de vendas em relação aos primeiros seis meses do ano, devido ao plantio da safra 2017/2018, na primavera.
Aquisições
"Para o ano que vem também esperamos um crescimento interessante, em função da ampliação do time de vendas", diz o diretor. " Mas sabemos que não é possível dobrar as vendas sempre", reconhece o diretor da empresa. A companhia também avalia a possibilidade de fazer novas aquisições no Brasil. "É uma maneira de crescermos rapidamente", diz.
Coutinho afirma que a compra não necessariamente deve ser de uma concorrente no segmento de fertilizantes. "Estamos atentos ao mercado e consideramos alternativas em outras área, como a de defensivos, por exemplo", destaca.
O diretor da Brandt também conta com as exportações para manter o ritmo de crescimento em alta. A empresa realizou os primeiros embarques de produtos para Uruguai, Paraguai e Bolívia no primeiro semestre deste ano e já contava com distribuidores nesses países. "Acredito que será um fator de maior renda para a empresa", diz Coutinho. "Assim que possível, queremos chegar a Argentina e ao Chile também."
O Brasil é o primeiro país em que a empresa norte-americana, com sede em Springfield, na Illinois, instala uma fábrica na América do Sul. A mudança se deu em 2015, com a aquisição da brasileira Target e todo o portfólio da empresa vendido no Brasil passou a ser produzido na unidade de Olímpia, em São Paulo.
A empresa trabalha com produtos para hortaliças e grãos. No Brasil, atua no Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia e Pernambuco. O faturamento global da companhia, que está em 50 países, é de US$ 600 milhões por ano.
DCI – 24/07/2017
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