Tuesday, May 05, 2015

Alta do IPI deve derrubar consumo de itens de higiene e beleza em até 17%

Com a ampliação da cobrança do IPI, as vendas de produtos de higiene e beleza deverão cair entre 7% e 17% neste ano. A constatação foi feita em estudo realizado pela LCA Consultores para a Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos). A estimativa é de que a medida eleve a arrecadação do Governo Federal em R$ 1,5 bilhão por ano.
O setor recebeu a mudança com surpresa em janeiro, mas não conseguiu avançar nas negociações com o governo. "A gente vai ter que se adequar a um mundo diferente", afirma João Carlos Basilio, presidente da Abihpec. Ele espera reflexos no aumento da inflação, da informalidade e na concorrência com importados. Os investimentos em inovação e marca também podem diminuir.
Hypermarcas, L'Oréal, Unilever e P&G têm operações de distribuição e devem ser tributadas pela nova regra. Claudio Bergamo, presidente da Hypermarcas, acredita que a maioria do setor vai repassar integralmente os gastos com IPI. Se isso ocorrer, os preços podem subir até 12,5% acima da inflação, segundo a pesquisa encomendada pela Abihpec. A mudança tributária afeta cerca de 15% das receitas da Hypermarcas, que também vende medicamentos. A companhia acredita que o repasse de IPI vai trazer efeitos pequenos sobre a demanda na divisão de consumo. A categoria de esmaltes, em que a marca Risqué é líder de mercado, será a mais afetada.
Supermercado Moderno
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