Tuesday, March 05, 2013

Hell Energy Drink decide brigar pelo mercado brasileiro de energéticos

A marca húngara de energético Hell Energy Drink tem planos ambiciosos para o mercado brasileiro: estar entre as três maiores do segmento até 2015. Para tanto, a companhia que acaba de chegar ao Brasil aposta no grande potencial de crescimento da bebida no país, cujo consumo aumentou cerca de 380% nos últimos cinco anos, segundo dados da Euromonitor. E ainda assim, está longe dos principais mercados consumidores de energéticos.
Segundo a própria companhia, enquanto o consumo per capita no Brasil é de duas latas por ano, esse índice chega a 20 unidades anuais nos Estados Unidos e Hungria. É com base nessas estatísticas que a Hell espera vender 12 milhões de latas de 250 ml já neste primeiro ano de atuação no país e saltar para 50 milhões de unidades comercializadas já em 2014. Iniciada em novembro do ano passado, a distribuição dos produtos está em 12 estados brasileiros.
“Apesar do pouco tempo, a aceitação do nosso produto pelo mercado está sendo muito boa. E escolhemos atuar apenas com lata pois a cultura no Brasil dessa embalagem é muito forte”, afirma Tibor Sotkovszki, CEO da Hell Energy Brasil.
Para ganhar o mercado esperado, a empresa aponta três pontos para se diferenciar em relação à concorrência: o preço mais acessível, que será em torno de R$ 3,70 nas gôndolas dos supermercados; o impacto das embalagens nos pontos de venda, cujas cores preto e vermelha pretende chamar a atenção dos consumidores; e por ser uma bebida mais saudável, que utiliza açúcar natural em sua fórmula e não tem conservantes.
A entrada no mercado brasileiro é apenas o primeiro passo da estratégia da companhia de atuar em outros países do continente americano. O volume de venda pretendido para o próximo ano, de 50 milhões de latas, já faria a empresa pensar na construção de fábrica no país. “Se chegarmos a um volume que justifique uma unidade nós iremos construir. O Brasil é um mercado estratégico pois daqui poderemos partir para outros países na América”, diz.
Hoje, a empresa atua em 30 países que recebem os produtos a partir de sua fábrica na Hungria, cuja produção é de 300 milhões de latas da bebida. Segundo Sotkoviszki, apesar da marca estar há apenas seis anos no mercado, ela já é líder em dois países europeus: no país sede da empresa, a Hungria, e na Eslováquia. “Em 2006, a Red Bull tinha 60% do mercado húngaro e hoje tem apenas 3%, enquanto que nós já temos 25%. Tanto que eles estão fechando o escritório em Budapeste”, comenta o CEO da empresa, sobre a marca rival de origem austríaca.
Da noite para o dia
Na divulgação da marca no país, a companhia irá explorar o consumo de energético ao longo do dia pelas pessoas.
A ideia é incluir a bebida como um estimulante em meio às atividades, assim como ocorre com o café. Apesar de ser vendida em casas noturnas, a empresa quer desassociar o consumo do energético com bebidas alcoólicas, um hábito frequente entre brasileiros.
No plano de mídia, a Hell Energy Drink investirá nesta primeira etapa em ações nos pontos de venda e em programas televisivos. Entretanto, a empresa já negocia patrocínios em esportes de ação. Apesar do interesse em aliar a marca a modalidades como skate, surf e katesurf, a companhia quer manter sua forte atuação junto ao automobilismo e já negocia iniciativas com o kart e a Stock Car no país.
Brasil Econômico
Related products
See this news in: english
Other news
DATAMARK LTDA. © Copyright 1998-2024 ®All rights reserved.Av. Brig. Faria Lima,1993 third floor 01452-001 São Paulo/SP