A rede de lojas de produtos eletrônicos americana Best Buy será forçada a seguir com sua reestruturação, uma vez que o fundador da empresa, o bilionário americano Richard Schulze, não conseguiu juntar dinheiro e fazer uma oferta de compra da companhia no prazo fixado, conforme divulgou ontem a varejista. Schulze tinha até meia-noite de quinta-feira para apresentar uma proposta de compra - prazo que já tinha sido estendido em dezembro.
O fundador da companhia havia feito uma proposta informal para comprar a Best Buy por um valor que variava de US$ 24 a US$ 26 por ação em agosto. Mas não conseguiu levantar o capital necessário para o negócio, segundo uma fonte familiarizada com o assunto.
Com isso, as negociações para venda da rede terminaram, principalmente depois de a Best Buy ter recusado uma proposta de investimento minoritário por três parceiros de private equity do fundador Schulze.
Eles queriam três assentos no conselho da empresa, segundo fontes familiarizadas com a situação.
Resultados. A maior rede de lojas de eletrônicos do mundo anunciou ontem resultado trimestral acima do esperado, ajudado por melhores vendas nos Estados Unidos. Por isso, suas ações subiram quase 5% no pregão de ontem na Bolsa de Nova York.
Em sua primeira temporada de Natal sob comando do novo presidente executivo, Hubert Joly, a companhia conseguiu reduzir seu prejuízo líquido, que há uma ano era de US$ 1,82 bilhão, para US$ 409 milhões.
Excluindo itens especiais, como encargos de reestruturação, o lucro de operações contínuas caiu para US$ 1,64 por ação, ante US$ 2,18 por ação em igual etapa do ano anterior.
Estadão
Related products
See this news in:
