terça-feira, 12 de março, 2013

Gazin fatura R$ 2,2 bi e define nova fábrica

A paranaense Gazin, que atua na indústria e no varejo de móveis e eletrodomésticos e que faturou R$ 2,2 bilhões no ano passado, vai decidir nos próximos dias o local da instalação de sua sétima fábrica de colchões e estofados. Ela terá investimento de R$ 30 milhões e deve ficar em São Paulo, no município de Mococa, ou em Minas Gerais, em Extrema. A escolha vai depender de incentivos fiscais, segundo o fundador da empresa, Mário Gazin, e a inauguração está prevista para 2014.
Hoje a Gazin tem duas fábricas de móveis em Douradina (PR), onde fica a sede da empresa, e também em Candelária (RS), Vilhena (RO), Feira de Santana (BA) e Jaciara (MT), esta última inaugurada em 2012, após investimentos de R$ 20 milhões.
No segmento de varejo, que responde por R$ 940 milhões em receitas, a empresa tem 188 lojas, localizada em sete Estados. Uma delas foi aberta ontem, em Santarém (PA). "No lado de baixo do rio", faz questão de informar o empresário sobre o novo endereço. Ele diz analisar com cuidado os locais onde abre lojas, para não fazer concorrência a varejistas que compram seus sofás e colchões. Hoje, além de ter conquistado clientes de menor porte, a marca está presente em redes como Ponto Frio, Colombo e Walmart. "Vendemos 70% do que produzimos para terceiros", conta.
A Gazin foi criada há 46 anos e em 2013 vive a experiência de troca de comando. Desde janeiro ela é presidida por Osmar Della Valentin, que trabalha há 15 anos na Gazin, onde foi gerente comercial de atacado. Antes da Gazin, Valentin trabalhou no banco HSBC. A escolha de alguém de fora da família foi estratégica. "Como vou cobrar resultado do meu irmão ou do meu filho?", pergunta o fundador, tem tem 63 anos de idade.
Mas o empresário não se afastou dos negócios. Ontem, estava na Movelpar, feira de móveis que está sendo realizada em Arapongas, n norte do Paraná, para receber e abraçar os clientes que se aproximavam. Questionado sobre o que espera para o ano, ele responde que quer que seja melhor que 2012, quando os lucros somaram R$ 74 milhões.
No ano passado a Gazin abriu 16 lojas. Em 2013, planeja inaugurar seis (duas já foram) e reformar algumas unidades. Sobre o futuro, Gazin adianta que não planeja fazer aquisições. "Tenho medo de dever muito", explica, acrescentando que prefere investir com recursos próprios. Também garante que não pensa em vendar a empresa. "De que adianta meus netos passarem aqui na frente e dizerem que isso já foi do avô?"
Valor Econômico
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