Heineken vai produzir barris de cerveja no Brasil

Durante evento de reinauguração da unidade de Ponta Grossa (PR) hoje (03/08), Didier Debrosse, presidente da Heineken no Brasil, divulgou que o Brasil será o primeiro país, além da Holanda, a produzir a linha DraughtKegs – barris de cinco litros de cerveja que podem ser levados para casa pelo consumidor. Trata-se de tecnologia desenvolvida e patenteada pela fabricante. Por meio de um cartucho interno com CO2, a cerveja é tirada sob pressão até o último copo, deixando a bebida mais cremosa.
Segundo Erwins Rosens, vice-presidente de supply chain da companhia, o hábito do brasileiro está mudando rápido. “O DraughtKeg faz parte do repertório de momentos especiais dos brasileiros e vem conquistando cada vez mais adeptos”, afirma ele. “Para o consumidor, será como ter chope em casa”, acrescenta.
Já o presidente da companhia no Brasil, Didier Debrosse, a produção dos barris no País dará maior flexibilidade à companhia. “Será mais fácil vender, pois os custos ficaram menores”, explica o executivo. Segundo ele, a fabricante está preocupada com a crise econômica. “Mas menos do que nossos concorrentes”, brinca. “Acreditamos no potencial do País e do mercado de cerveja.”
Com investimento de R$ 400 milhões, a capacidade instalada de produção da fábrica de Ponta Grossa subiu 40%, alcançando 400 mil hectolitros/ano de cervejas. Desse total, 200 mil referem-se à linha de DraughtKegs. “Quando adquirimos a Femsa Cerveza no Brasil, em 2010, as cervejarias eram equipadas apenas para produzir o portfólio tradicional de embalagens e estavam localizadas fora de nossas praças-foco. Desde então, a companhia vem adaptando sua estrutura de supply chain para incrementar sua presença no país e tornar-se altamente competitiva, principalmente no mercado premium”, explica Rosens, vice-presidente de supply chain.
Segundo a empresa, o rápido crescimento da cerveja premium, a recente demanda do consumidor por diversidade de embalagens e a necessidade de produzir mais perto dos mercados-chave, a fim de reduzir custos, levaram a empresa a ampliar suas estratégias no País. “Passamos a produzir a marca Heineken em três de nossas cervejarias, aumentamos a variedade de embalagens e desenvolvemos um portfólio mais assertivo que atende às preferências dos nossos consumidores”, completa Rosens.