quarta-feira, 09 de março, 2016

Cargill planeja reduzir em 20% uso de antibióticos em bovinos nos EUA

A Cargill planeja reduzir em 20% o uso de antibióticos em seu rebanho bovino nos Estados Unidos, em um dos passos mais significativos anunciados até agora entre os processadores de carne.
A companhia, maior empresa do agronegócio de capital fechado, afirmou que pretende retirar o uso desses medicamentos da dieta de 1,2 milhão de cabeças de gado por ano. A empresa já havia anunciado anteriormente medidas similares para a produção de perus, uma ave bastante apreciada no mercado americano.
As ações ocorrem na esteira da pressão maior de parte da classe científica e da sociedade civil diante dos casos crescentes e preocupantes de resistência a bactérias que o uso generalizado de antibióticos na cadeia de alimentos estaria provocando.
“Nós escutamos nossos clientes e tomamos este primeiro passo, e acreditamos que haverá novas medidas a serem tomadas em um futuro nem tão distante”, afirmou John Keating, presidente do segmento de carnes da Cargill.
Os produtores de frango dos EUA estão entre os mais adiantados nas tentativas de reduzir as doses de antibióticos oferecidos aos animais através de ração. Esses remédios têm efeito profilático — de evitar que os animais adoeçam, o que atrapalharia o crescimento e o abate.
A Cargill pretende reduzir o uso dos medicamentos em suas unidades próprias de engorda dos animais no Texas, Kansas e Colorado. Conforme a empresa, a Friona Industries, que mantém outras quatro unidades de engorda de animais que fornece à Cargill, também seguirá os passos da multinacional.
Valor Econômico
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