segunda-feira, 09 de setembro, 2019

Laranjais crescem na região Sudoeste de SP

Na Fazenda onde Júnior Valério Matricarde é administrador, em São Miguel Arcanjo, os pés de laranja ocupam quase 500 hectares. São 200 mil árvores de 5 variedades. O laranjal é voltado para a produção de suco. Variedades precoces registram produtividade média de 1800 caixas por hectare, o que significa cerca de 50% a mais que a média do estado. Os pomares da região são beneficiados pelo clima. Há boa distribuição de chuvas e não há registro de temperaturas extremas. Juntas, as regiões de Itapetininga e Avaré devem colher 85 milhões de caixas, o que corresponde a 21% da produção prevista para o cinturão citrícola de São Paulo e do Triângulo e do Sudoeste Mineiro. Um levantamento do Fundecitrus aponta que houve um aumento de 2250 hectares plantados com laranja nas regiões de Itapetininga e Avaré. Do total, 60% são áreas de expansão e 40%, locais para renovar os pomares. Misaque Bento administra uma fazenda onde o plantio de mudas novas foi feito em 11 hectares. A plantação tem 120 hectares no total. O espaço entre as plantas foi reduzido, o que permitiu que uma mesma área tivesse um aumento de 30% de árvores. Outra vantagem de quem planta nessa região é a menor do greening, a principal ameaça aos pomares. As temperaturas mais baixas não favorecem a proliferação da doença. Guilherme Rodriguez, agrônomo do Fundecitrus, explica que a temperatura média na região é de 18 graus, bem abaixo dos 25 graus, que é o ponto em que o greening mais ataca. Guilherme diz que na região de Itapetininga, apenas 1% das plantas estão doentes. Já na região Central de São Paulo, outra importante área produtora, o índice é de 48%.
Exame - 08/09/2019
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