quarta-feira, 19 de julho, 2017

Johnson & Johnson lucra US$ 3,8 bilhões

São Paulo - A gigante de bens de consumo e farmacêutico Johnson & Johnson registrou lucro liquido consolidado de US$ 3,827 bilhões no segundo trimestre de 2017, uma leve queda frente ao resultado de apurado no mesmo período do ano passado, de US$ 3,997 bilhões.
As vendas globais da companhia somaram US$ 18,839 bilhões no segundo trimestre, representando um incremento de quase 2% sobre a receita de US$ 18,482 bilhões de igual intervalo de 2016. No acumulado de janeiro a junho, a receita atingiu US$ 36,605 bilhões ante US$ 35,964 bilhões, alta de 1,8%.
Apenas nas operações internacionais, que incluem o Brasil, a receita somou US$ 9,113 bilhões, aumento na comparação anual de 2,2%. A empresa não divulga os resultados específicos por países no mercado externo. Nos seis primeiros meses deste ano, as vendas fora dos Estados Unidos somaram US$ 17,501 bilhões, crescimento de 2,5% em relação ao desempenho do mesmo período do ano passado.
Para o ano de 2017, a companhia elevou sua projeção para o crescimento das vendas, que deverão somar US$ 76,1 bilhões, ante US$ 75,8 bilhões da estimativa divulgada anteriormente.
No relatório de administração, que acompanha o balanço da companhia, a J&J destacou esperar que o crescimento das vendas se acelere no segundo semestre do ano, devido à forte demanda por novos e caros tratamentos, como dos medicamentos contra o câncer Darzalex e Imbruvica. Apesar disso, a companhia enfrenta forte concorrência com preços mais baixos para alguns de seus setores-chave. E, com quase metade de suas vendas no exterior, os resultados da companhia foram pressionados por um dólar americano mais forte e pela fraqueza em alguns mercados emergentes.
Enquanto as vendas das divisões de consumidores e dispositivos médicos subiram, em produtos farmacêuticos - seu maior negócio - a empresa apurou retração.
Mercado interno
Em fevereiro, a responsável pela operação na América Latina da Johnson & Johnson, Suzana Rivetti, afirmou, durante um evento em São Paulo, que o segundo semestre deste ano deverá registrar uma aceleração das vendas no Brasil, e previu que o primeiro semestre seria mais difícil para o mercado de atuação da companhia.
Segundo ela, porém, de forma geral, o cenário para as vendas em 2017 está mais positivo em relação ao ano passado. Além disso, este ano, o desempenho das vendas deverá registrar uma melhora na relação entre os preços e o volume, afirmou na ocasião.
A Euromonitor verificou que, na categoria de beleza e cuidados pessoais, em 2016, o Brasil foi o sexto maior mercado mundial da J&J, com vendas de US$ 1,123 bilhão, de um total de US$ 12,2 bilhões de forma consolidada nesta categoria. Os principais mercados da companhia são a América do Norte (US$ 4,824 bilhões), Estados Unidos (US$ 4,520 bilhões), Ásia e Pacífico (US$ 2,292 bilhões) e Europa Ocidental (US$ 2,147 bilhões).
Por categoria de produtos, segundo a Euromonitor, em 2016, as vendas da J&J no Brasil foram puxadas pelos itens de proteção solar, com um faturamento de R$ 1,029 bilhão, seguido por produtos infantis (R$ 904 milhões) e produtos bocais (R$ 898 milhões).
O Brasil é um dos maiores mercados globais na categoria de beleza e cuidados pessoais. Conforme dados da consultoria, foram movimentados R$ 102,2 bilhões no ano passado, sendo R$ 8,4 bilhões de produtos bocais, R$ 4,8 bilhões de produtos infantis e R$ 3,1 bilhões de proteção solar.
DCI - 19/07/17
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