terça-feira, 24 de março, 2015

Pequenas indústrias entram no segmento de cápsulas de café

Pequenos e médios fabricantes de café estão começando a produzir cápsulas de café compatíveis com máquinas presentes no mercado. A Kaffa é uma dessas empresas. De origem portuguesa, seus produtos são compatíveis com máquinas Nespresso, da Nestlé.
Em agosto do ano passado, a companhia abriu uma unidade em Ribeirão Preto no interior de São Paulo. O diretor comercial Alexx Noga diz que em 2014 eles produziram 1 milhão de cápsulas de café. Para este ano, a estimativa é de 24 milhões. "Temos cerca de 50 clientes que são empresas pequenas ou médias", diz Noga.
A Grenat, uma torrefadora de Brasília, é uma das que começaram a vender seu café embalado em cápsulas. O dono, Marcos Sturba, 49, conta que fez um primeiro pedido de 10 mil cápsulas e já prevê uma segunda fornada de 20 mil unidades. "Muitas outras marcas com um porte parecido com o nosso estão entrando [no ramo das cápsulas]", diz Sturba. Ele afirma que vender café embalado dessa maneira é algo relativamente novo, que é bastante aceito e que "tomou conta do cotidiano das pessoas pela praticidade".
Uma saca de café, que é vendida pelo produtor por cerca de R$ 550, se decomposta e vendida em cápsulas, gera cerca de R$ 4.500. O custo de empacotar o pó na cápsula, no entanto, é mais alto do que vender em saca.
"O mercado de dose única, como é chamado esse jeito de fazer café, vai crescer mais do que os outros", aposta Marco Suplicy, 54, dono da marca que leva seu sobrenome.
Hoje, as vendas de café em grãos representam cerca de 10% do faturamento das lojas da rede de Suplicy. Com as cápsulas, ele espera que esse percentual cresça para 25%.
Supermercado Moderno / Folha de S Paulo
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