sexta-feira, 22 de março, 2013

H&M amplia projeto de abertura de lojas em

Segunda maior varejista de vestuário do mundo, a sueca H&M ampliou seu plano de abertura de lojas para este ano, mas ainda deixou o mercado brasileiro fora da sua rota de expansão no curto prazo. Com 2.818 pontos de venda em 48 países, a companhia planejava inaugurar 325 lojas em 2013; agora serão 350.
A varejista, que concorre diretamente com a espanhola Zara (do grupo Inditex) no modelo "fast fashion", já tem data para estrear na América Latina. A primeira loja será aberta em Santiago, no Chile, neste sábado.
Pessoas ligadas ao setor de vestuário comentam que a empresa já montou escritório no Brasil, mas que o início das atividades esbarra na complexidade de estruturar uma operação no país.
Em relatório de desempenho do primeiro trimestre fiscal, a H&M também não citou o Brasil no seu projeto de desbravar novos mercados em 2014, ano em que a companhia deve começar a expansão na Austrália.
A maior parte das lojas previstas para este ano - 42 delas já foram abertas - serão na China e nos Estados Unidos. Além do Chile, a companhia chegará à Estônia, Lituânia, Sérvia e Indonésia. No caso da Indonésia, as lojas serão franqueadas.
No trimestre entre dezembro e fevereiro, a companhia registrou queda de 10,25% no lucro líquido, para 2,45 bilhões de coroas suecas (US$ 377,6 milhões) em relação a um ano antes. Na mesma comparação, a receita da companhia avançou 2%, para 28,39 bilhões de coroas suecas (US$ 4,4 bilhões).
O lucro operacional (antes dos juros e dos impostos) foi de 3,13 bilhões de coroas suecas (US$ 482,4 milhões), recuo de pouco mais de 11%. A margem operacional caiu de 12,7% para 11%.
O resultado, que ficou abaixo das expectativas da própria companhia, não foi exatamente uma surpresa para o mercado. Uma semana atrás, a H&M divulgou que as suas vendas em unidades abertas há mais de um ano ("mesmas lojas") tinham caído 3% de dezembro a fevereiro em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Segundo a H&M, as vendas foram prejudicadas pelo atípico frio em determinadas regiões da Europa e pelo consequente atraso nos lançamentos da coleção de primavera. Além disso, de acordo com a administração da empresa, a performance do trimestre foi afetada pela permanência do ambiente macroeconômico "desafiador".
Além da bandeira H&M, o portfólio do grupo conta com as marcas COS, Monki, Weekday, Cheap Monday e H&M Home.
Valor Econômico
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