terça-feira, 05 de novembro, 2013

Kellogg tem alta de 2,5% no lucro, mas demitirá 7% dos funcionários

SÃO PAULO - O lucro líquido da fabricante de cereais matinais Kellogg subiu 2,5% no terceiro trimestre de 2013, em comparação com igual período de 2012, para US$ 326 milhões. Ainda assim, a companhia informou que vai demitir 7% de seus funcionários.
Em julho deste ano, a empresa contava com 31 mil empregados no mundo e 428 no Brasil. A subsidiária brasileira da Kellogg não confirma se as demissões afetarão a equipe que trabalha no país.
A receita líquida recuou 0,1% no período, para US$ 3,716 bilhões, enquanto o custo dos produtos vendidos subiu 0,53%. A empresa reduziu os gastos com vendas e despesas administrativas em 0,74%. O lucro operacional recuou 1,76% no intervalo.
A Kellogg informou ainda ter reduzido os gastos com juros e pago menos imposto de renda.
No acumulado de 2013, até setembro, o lucro líquido da Kellogg caiu 0,4%, para US$ 989 milhões. A receita líquida subiu 6,18% no período, para US$ 11,3 bilhões. Mas os custos dos produtos vendidos aumentaram em proporção maior, de 9,34%. A margem bruta da companhia foi comprimida, mas ainda assim o lucro operacional subiu, 1,64%.
Demissões
As dispensas anunciadas hoje fazem parte do plano de corte de gastos e estão incluídas no “Projeto K”, um programa que visa aumentar a eficiência da companhia em quatro anos.
As economias geradas pelo projeto serão, em sua maioria, investidas em áreas estratégicas do negócio da Kellogg com o objetivo de aumentar receita, margem bruta, lucro operacional e fluxo de caixa, informou a empresa em comunicado.
A companhia estima que o programa resultará em encargos antes de impostos cumulativos entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,4 bilhão.
“A economia prevista deve chegar a uma taxa de execução anual entre US$ 425 milhões e US$ 475 milhões em 2018”, informa o comunicado.
Os custos da companhia somaram US$ 17 milhões no terceiro trimestre, e a projeção é que fiquem entre US$ 175 milhões e US$ 200 milhões no ano. As economias vão ser “mínimas” em 2013, e essa projeção foi incluída nas previsões, informou a companhia.
A Kellogg informou também que os custos vão ser o maior desafio da empresa em 2014. As estimativas iniciais são de investimento entre 4% e 5% da receita projetada para 2014 e para 2015.
Valor Econômico - 04/11/2013
Produtos relacionados
Ver esta noticia em: english
Outras noticias
DATAMARK LTDA. © Copyright 1998-2024 ®All rights reserved.Av. Brig. Faria Lima,1993 3º andar 01452-001 São Paulo/SP