quinta-feira, 24 de março, 2016

Preços do tomate e da batata caíram em fevereiro, diz conab

A maior oferta de batata e de tomate reduziram os preços das hortaliças nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do Brasil. De acordo com o 3º Boletim Prohort de Comercialização de Hortigranjeiros nas Ceasas em 2016, publicado nesta terça-feira (22), o arrefecimento das chuvas nas principais zonas produtoras durante o último mês permitiram a redução dos valores.
No Espírito Santo, o preço do tomate apresentou diminuição de 53%, enquanto que o valor da batata caiu 39% em Recife. O levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) contemplou custos de comercialização no atacado em fevereiro de 2016.
O excesso de chuvas no período de plantio e de colheita da cenoura, todavia, principalmente em Minas Gerais, na Bahia e em Goiás, atuou para reduzir a oferta, aumentando os valores de comercialização. Em março, a perspectiva é de manutenção da alta em níveis menos expressivos, uma vez que o comportamento do consumidor com a substituição do produto pode frear a elevação.
A cebola foi outro item com alta em alguns mercados atacadistas e baixa em outros, por conta da quantidade importada para o mercado interno. No primeiro semestre de 2015, foram adquiridas 9,5 mil toneladas de cebolas. Nos dois primeiros meses deste ano, houve entrada de 47,2 mil toneladas. Os mercados que registraram queda contaram com a produção nacional.
Frutas
De maneira geral, as frutas continuam apresentando alta nos preços nas centrais brasileiras, motivada pela queda da oferta em consequência da entressafra e da baixa produtividade aliada ao aumento das exportações.
As maiores altas registradas foram da banana e do mamão, porque a variedade de banana-prata está na entressafra e o mamão passou por problemas climáticos em algumas regiões produtoras. Esses produtos também tiveram impacto nas exportações, que se mostram vantajosas aos produtores.
No caso da banana, o movimento pode ser revertido ainda este mês, com a entrada da produção do norte de Minas Gerais e do centro-sul da Bahia.
As exportações também puxaram para cima os preços da laranja. Já maçã e melancia apresentaram comportamento irregular, com algumas ceasas registrando alta nos valores. Essas variações foram resultado de interferências do mercado local. A melancia apresentou diferentes níveis de produtividade entre as regiões, tendo reflexos diferenciados na oferta do produto.
O levantamento foi realizado nos mercados atacadistas, por meio do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), executado pela Conab, e considerou a maioria dos entrepostos localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Ceará e Pernambuco (este último passa a fazer parte dos estudos permanentes a partir deste mês).
Por problemas técnicos, os entrepostos do Paraná não conseguiram consolidar os dados de comercialização até o fechamento do boletim.
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