quinta-feira, 04 de fevereiro, 2016

Produtos para mulheres são 7% mais caros do que para homens

Um estudo publicado pelo Departament of Consumer Affairs (DCA) da cidade de Nova York confirmou o que algumas consumidoras já desconfiavam: produtos direcionados para o público feminino são, em média, mais caros do que os mesmos vendidos para os homens.
Lá fora, este fenômeno é chamado de Pink Tax, ou Imposto Rosa, em tradução livre.
O estudo deu ainda mais gás às discussões relacionadas à desigualdade de gênero, que já é comprovada em diversos âmbitos na sociedade, mas sobretudo nos salários pagos para homens e mulheres.

Ou seja, além de a mulher receber, em média, 24% menos que os homens, elas ainda pagam mais caro para adquirir os mesmos produtos -- mas com o detalhe de serem da cor rosa.
O departamento comparou a versão feminina com a masculina de mais de 800 produtos de 90 marcas vendidas em lojas de departamento e supermercados.
Todos os produtos à venda tinham duas únicas diferenças: a cor da embalagem (rosa ou azul) e o direcionamento ao público (feminino ou masculino).
Foram analisados brinquedos, acessórios e roupas de crianças, roupas de adultos, produtos de cuidados pessoais e produtos de cuidados para a casa.
Em média, os produtos para as mulheres custam 7% mais que os similares para homens.
O estudo estima que, por ano, as mulheres gastam aproximadamente US$ 1.351 a mais (ou R$ 5.343,48) de Pink Tax para adquirir os mesmos produtos.
Dependendo dos setores destes produtos, a diferença é ainda mais gritante.
Entre produtos de cuidados pessoais, por exemplo, as mulheres pagam 13% a mais, em média, mas há produtos que podem custar 50% a mais.
Exame
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