sexta-feira, 12 de setembro, 2014

Estudo inédito da Abicab aponta expansão do setor de chocolate premium

A Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados) apresenta um estudo inédito sobre o potencial de expansão do setor de chocolate premium no Brasil. Crescimento acima da média do país, geração de empregos e fomento a pequenos e médios empreendimentos são alguns dos resultados decorrentes da oportunidade de expansão desse mercado. Intitulado “Estudo Exploratório do Mercado de Chocolate Premium”, o trabalho envolve a análise de 764 municípios das cinco regiões brasileiras, todos eles com pelo menos 20 mil habitantes e uma loja de chocolate. O material também mostra que 60% das lojas estão presentes na região Sudeste. A entidade mapeou 3.254 lojas de chocolate premium, sendo 76% delas de franquias e 24% de lojas independentes ou licenciadas. De acordo com o estudo, há espaço para o setor chegar a 7.305 lojas até 2020, o que equivale a uma expansão de 14% ao ano a partir de 2014. “A meta refere-se tanto à expansão de players atuais como à entrada de novos no segmento. Esse movimento será impulsionado pela classe média, que já vem sustentando o forte crescimento do setor há alguns anos, pois deseja produtos mais sofisticados”, observa Caio Tomazeli, diretor de chocolate premium da Abicab.
Para atingir a meta, o estudo prevê um investimento aproximado de R$ 324 milhões em instalação de loja em seis anos, considerando que em cada loja sejam investidos R$ 80 mil. A expectativa é que o setor alcance um faturamento anual de R$ 2,9 bilhões em 2018, a preços de varejo – em 2014, o faturamento anual foi estimado em R$ 2,4 bilhões, o que representa um crescimento de 26%.
“Toda a cadeia produtiva do chocolate será beneficiada, especialmente os pequenos e médios empreendimentos, que já vinham se destacando na fabricação e comercialização do produto premium”, comenta Tomazeli. “No caso de empreendedores que queiram ter lojas e fabricar seu próprio chocolate, o investimento necessário é de R$ 300 mil, valor considerado convidativo, tendo em vista o retorno a ser obtido.”
Dentro do cenário de expansão, a expectativa é que sejam gerados de 18 mil a 20 mil empregos diretos e indiretos em todo o país. “Além da classe média, as datas sazonais, têm sido outro fator que impulsiona o crescimento do setor premium e, consequentemente, a abertura de vagas”, lembra Tomazeli. O produto é uma opção de presente cada vez mais comum nas comemorações de Páscoa, Dia das Mães e Dia dos Namorados. “É uma mudança de hábito de consumo recente e que impactará na busca por mão de obra em fábricas e lojas.”
O segmento de chocolates premium vem crescendo a uma taxa de 20% ao ano, atingindo hoje aproximadamente 30 mil toneladas anualmente, de um total de 473 mil toneladas do chocolate produzido no país. “Estimamos que o tamanho desse nicho de mercado seja de 6% a 8 % do volume de chocolate consumido no Brasil. Para a indústria e varejo, isso significa mais oportunidades de negócio; para o consumidor, representa a diversificação da oferta de produtos de qualidade superior”, resume Tomazeli.
A cadeia produtiva do setor se reuniu na 3ª Febrachoco, que acontece até hoje em Gramado (RS). Expositores de Chocolates, Sorvetes, Insumos, Embalagens, Tecnologias, entre outros, apresentaram sua inovações para um público de X mil visitantes. “Tivemos também apresentações e oficinas com chefs renomados, para atrair o consumidor final, e um concurso de receitas de chocolate gourmet que premiou o vencedor com uma viagem ao Salão de Chocolate em Paris”, conclui Tomazeli. Mais informações podem ser obtidas no site www.febrachoco.com.br.
Embanews - 12/09/2014
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