segunda-feira, 15 de dezembro, 2014

Frigoríficos brasileiros são sucesso no Uruguai

Menos de uma década depois de terem adotado a estratégia de investir no Uruguai, os frigoríficos brasileiros colhem os frutos dessa decisão. Três grupos brasileiros - Marfrig, Minerva e JBS - são, hoje, responsáveis por 44,6% dos abates bovinos e 45,9% das exportações de carnes do país vizinho.
Até 2006, os frigoríficos brasileiros de carne bovina não conseguiam fazer seu produto chegar até mercados que não compram o produto do país por exigências sanitárias. Agora, eles vendem para americanos e coreanos a carne que produzem e processam no Uruguai, que não sofre restrições à exportação. A crise econômica argentina também tem influência no sucesso uruguaio. As complicações para exportar a partir da Argentina desviaram investimentos para o outro lado da fronteira. Entre 2005 e 2013, 130 frigoríficos foram fechados no país. O volume de exportações caiu 75% e, hoje, somente 7% da carne argentina segue para o mercado externo.
Engana-se, porém, quem pensa que a chegada dos brasileiros mudou a rotina dos frigoríficos uruguaios. Em muitos casos, foi mantida a mesma equipe de dirigentes. Martin Secco, responsável pela operação Cone Sul da Marfrig, é filho do fundador de um dos frigoríficos que a empresa comprou no país. "Me pediram para ficar um ano para fazer a transição". Já se passaram oito.
Valor Economico
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