segunda-feira, 09 de setembro, 2013

Vapza amplia vendas no exterior

O câmbio favorável é uma das motivações da Vapza, indústria paranaense produtora de alimentos cozidos a vapor e embalados a vácuo, que espera dobrar a participação das exportações no seu faturamento até o final do ano. Hoje, as vendas para o exterior representam cerca de 5% do negócio. A meta é que sejam responsáveis por um quarto dos resultados até o final de 2014.
Desde 2010 a empresa envia produtos para consumidores de países como Inglaterra, Panamá, Venezuela e Angola. Neste ano, intensificou sua atuação no mercado externo, com a abertura de novos espaços na França, Hong Kong e Estados Unidos. Até o final do ano, os produtos da empresa devem chegar também ao Japão.
“Nos Estados Unidos estamos em duas redes no Texas, 15 lojas em Miami e algumas em Nova York. Na França, os produtos estão na rede Bon Marché, mas outros mercados tem entrado em contato para comprar nossos produtos”, conta o diretor-presidente Enrico Milani. “Já temos parceiro certo no Japão e conseguimos certificar metade dos produtos que queremos levar para lá. Mas ainda não temos a certificação do item principal, a feijoada”, diz ele.
Segundo o executivo, há ainda negociações avançadas com parceiros no Chile, Peru e Uruguai. No entanto, não há previsão de entrada nestes mercados, pois os consumidores locais não estão acostumados com o tipo de produto produzido pela empresa.
“É mais complicado exportar para América Latina, porque precisamos de parceiros que entendam o conceito dos produtos, que são diferentes dos enlatados e congelados. Nossos produtos são mais aceitos na Europa, porque lá o conceito já está difundido”, explica Milani. A tecnologia empregada na produção veio da França.
“Trabalhamos com técnicas que ainda não são usadas no Brasil. São produtos embalados in natura, sem conservantes, para manter o sabor e a textura. Depois cozinhamos e esterilizamos o alimento na embalagem. Trouxemos a tecnologia inicialmente para aplicar à batata, mas ampliamos para outros produtos”, detalha o executivo.
Atualmente, os itens voltados para o varejo são responsáveis por 43% do faturamento total da empresa, enquanto o segmento de food service representa 56%. Segundo Milani, com as exportações, a tendência é que isso se inverta, com 51% do faturamento vindo do varejo e o restante do setor de alimentação fora do lar.
“No mercado externo, nosso foco é o varejo, apesar de no Panamá termos um pouco de presença no food service. O envio de produtos também depende da região. Na França temos todos os itens e nos Estados Unidos chegam mais
os vegetais”, explica. Mesmo olhando o mercado externo atentamente, para cumprir a meta de crescer 52%este ano ante 2012, quando o faturamento foi de R$ 47 milhões, a empresa continua investindo no aumento de sua participação no Brasil. Por
aqui, está presente nas principais redes de varejo das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Brasil Econômico – 06/09/2013
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