segunda-feira, 05 de agosto, 2013

Smartphone Moto X é a nova aposta do Google

Após resultados mornos da venda de aparelhos fabricados por outras empresas, o Google faz agora uma nova tentativa na área dos eletrônicos - desta vez com um smartphone fabricado por uma companhia que possui.
Ontem, a Motorola Mobility apresentou o Moto X, o primeiro aparelho importante da empresa desde que a fabricante foi comprada no ano passado por US$ 12,5 bilhões pelo Google.


O aparelho têm todos os recursos esperados nos dias atuais, com uma novidade: a capacidade de controlar o telefone falando para ele, sem levantar um dedo. Será vendido por todas as principais operadoras dos EUA a partir do fim de agosto por US$ 199. Não há previsão de lançamento no Brasil.
As apostas são altas para o Google, e não só pelo alto preço que ele pagou pela Motorola. O Google é extremamente lucrativo, mas seu crescimento tem desacelerado com a queda das vendas publicitárias. O sucesso com o novo telefone pode ser uma nova fonte de receita e uma maneira de fazer usuários verem os anúncios do Google.
A empresa foi agressiva na absorção da Motorola. Ela pôs seu ex-diretor executivo, Dennis Woodside, no comando, demitiu milhares de funcionários e formou uma nova equipe com empregados que vieram dos principais concorrentes, como Apple, Samsung e Amazon. Uma grande campanha de marketing será feita para o Moto X.
"Acho que criamos uma companhia admirável", disse Iqbal Arshad, vice-presidente sênior de desenvolvimento de produto globais da Motorola. "E o Moto X representa quem nós somos." Mas as vendas poderão encontrar dificuldades. O telefone, equipado com muitos processadores, sensores e controles de voz, está em um mercado brutalmente competitivo. E o Google tem muita coisa a provar até ser levado a sério como fabricante de eletrônicos.
Há muito tempo que executivos do Google falavam de computadores tão integrados ao nosso ambiente que podemos lhes pedir para fazer coisas sem levantar um dedo. O Moto X é um grande passo nessa direção.
Ele se destaca pela capacidade de receber comandos por voz. Dizer "OK, Google Now, ache meu caminho de volta para casa" faz aparecer um mapa com direções até uma casa de usuário, por exemplo. O telefone aprende a voz de seu dono e só reage a ela. Alguns poderão achar assustador, mas é um recurso opcional.
"Queremos mudar a maneira como as pessoas telefonam, buscam e navegam", disse Arshad. "É isso que o controle sem toque lhe permite fazer e projetamos um sistema de computação móvel para isso."
O Estado de São Paulo - 02/08/2013
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