sexta-feira, 23 de setembro, 2022

Cargill se torna um dos dois maiores fornecedores de pectina do mundo

De olho nas tendências de mercado, a Cargill investe em uma de suas mais modernas fábricas na cidade de Bebedouro, no interior paulista. A planta em questão foi desenvolvida para atender ao aumento anual de até 4% na demanda global por pectina, fibra solúvel obtida a partir da casca da laranja.
Planejada de acordo com tecnologias avançadas, a nova fábrica teve um investimento inicial de R$ 550 milhões, anunciado em 2018, o que precisou ser ajustado em 2020 por conta da pandemia.
“Há pouco tempo, não se justificaria um investimento tão alto para entregar uma unidade de última geração focada em pectina. Hoje, isso é nossa maior conquista e tornou o Brasil uma vitrine para os outros países, além de suportar nossa estratégia de estar cada vez mais próximos do olhar do cliente”, celebra Laerte Moraes, diretor-geral de Amidos e Adoçantes da empresa na América do Sul.
As produções de pectina da Cargill, combinadas, colocam a empresa entre os dois maiores fornecedores da fibra solúvel no mundo.
Quarta unidade de pectina da companhia e a maior das Américas, a nova fábrica se transformou em um marco da ampliação do portfólio label friendly, ou seja, resultado de matéria-prima de origem natural, conforme aponta a empresa. De outro modo, a operação também significa uma resposta ao novo perfil do consumidor.
Outro ponto de destaque é que a unidade foi pensada também para posicionar a companhia em um novo espaço do setor, que avança devido ao consumo de bebidas lácteas ácidas, iogurte, geleia, doces e balas, alguns dos principais destinos da pectina. A pectina produzida em Bebedouro é a HM (High-Methoxyl, ou alta metoxilação, em português), própria para uso combinado com outros produtos por atuar também como estabilizante, espessante e gelificante, além de funcionar como substituto da gelatina em dietas livres de proteína animal.
A cidade de Bebedouro, situada a 380 km de São Paulo, foi escolhida pelo seu histórico de quase um século de produção de laranja. Nos anos de 1970 e 1980 a região compôs oficialmente o cinturão citrícola do Brasil e a própria Cargill fez parte desse movimento por três décadas, quando vendeu a unidade que produzia sucos de laranja e derivados, em 2004. Assim, a localização da cidade agiliza o acesso às matérias-primas, uma vez que as laranjas são cultivadas a poucos quilômetros da planta.
A nova fábrica já segue as novas diretrizes da Cargill que, nos últimos cinco anos, reduziu em 20% o consumo de energia em suas unidades europeias. A instalação vai consumir energia térmica gerada a partir de biomassa e biogás, utilizando-se de tecnologias e boas práticas de sustentabilidade já trabalhadas em outras unidades da companhia.
https://www.savarejo.com.br/detalhe/reportagens/cargill-investe-em-fabrica-moderna-e-se-torna-um-dos-dois-maiores-fornecedores-de-pectina-no-mundo SA Varejo - 22/09/2022
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