quarta-feira, 25 de novembro, 2020

APK desenvolve tecnologia para reciclar laminados flexíveis

A necessidade é mãe da invenção, atesta o hercúleo esforço global de P&D para tirar os laminados flexíveis pós consumo do livro negro da economia circular, efeito da complexa recuperação dos materiais contidos em sua estrutura. Um prenúncio de aliviadora melhora no eco status dessas embalagens vem à tona com o desenvolvimento da recicladora alemã APK.
Denominado Newcycling, consta de um processo físico e de base solvente que gera pellets de polietilenos e poliamidas reaproveitados de embalagens laminadas e de performance assegurada como equiparável aos das resinas virgens.
Conforme noticiado na mídia segmentada, a qualidade e pureza dessas duas resinas viabiliza o seu emprego até na aplicação original, fechando assim o ciclo da reciclagem cultuado pelos devotos da circularidade.
No momento, a APK dispõe de capacidade estimada em 8.000 t/a para produzir os reciclados Newcycling. Numa descrição sumária, o processo abre com a trituração e classificação do laminado flexível e, em seguida, a camada de polietileno é diluída e liquefeita num banho de solvente, mediante o qual são separados os polímeros e as camadas do laminado.
A poliamida não dissolvida é separada do polietileno através de convencional e não explicitada tecnologia de separação de sólidos e líquidos.
Uma extrusora dupla rosca Coperion ZSK peletiza a poliamida,comercializada para segundo uso sob a marca Mersamid. Por sua vez o polietileno pré evaporado passa, também numa extrusora dupla rosca ZK por intensa devolatilização.O solvente contido na poliolefina é volatilizado e retorna para reuso na unidade Newcycling, enquanto o polietileno é peletizado e vendido pela APK sob a marca Mersalen.
plásticos em revista - 25/11/2020
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