segunda-feira, 06 de maio, 2019

Natura vai atrás de empresas inovadoras

“A Dynamo Beauty Ventures é o primeiro instrumento que atende nossos critérios e focos daqui para a frente”, disse Roberto Marques, presidente do conselho de administração da Natura, em teleconferência com analistas. “Haverá mais dessas iniciativas no futuro.” O objetivo do fundo é identificar e investir em marcas emergentes e com alto potencial de crescimento, no exterior. Por meio dele, a Natura pretende adquirir participações minoritárias em empresas inovadoras. Os resultados da empresa no primeiro trimestre de 2019 foram considerados fracos por analistas, mas vieram em linha com o esperado. O lucro líquido da empresa foi de R$ 13,5 milhões nos três primeiros meses do ano, ou 44,8% do registrado no mesmo período de 2018. Segundo Marques, apesar de condições desafiadoras, a empresa está no caminho para cumprir metas e reduzir a alavancagem. A empresa espera reduzir sua dívida líquida em relação à geração de caixa para 1,4 vez até 2021, em comparação com 2,95 vezes no fim de março. O endividamento da Natura é importante porque ela vem negociando com a Avon, dois anos depois de adquirir a marca The Body Shop por 1 bilhão de euros. Reveladas no fim de março, as negociações envolvem a compra da Avon na América do Norte, empresa de capital fechado à parte, além da Avon negociada em bolsa e que opera ao redor do mundo. Segundo Marques, as conversas com a Avon continuam, mas sem novidades. Já a The Body Shop tem crescido nas vendas diretas, de onde já vêm 5% da receita da marca. Porém, as vendas recuaram 0,2% no trimestre, pelo fechamento de 44 lojas de baixo desempenho.
O Estado de S. Paulo - 04/05/2019
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