sexta-feira, 08 de março, 2019

Mulheres ainda têm renda 28% menor que os homens

Desde os anos 2000, mulheres passaram a estudar mais que os homens, a chefiar um número maior de lares e comandar negócios. Porém a desigualdade salarial entre os sexos continua sendo problema. A diferença no mercado de trabalho brasileiro é mais acentuada entre os cargos de chefia e nas regiões mais ricas do País, como mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A disparidade de rendimentos entre homens e mulheres até vem caindo de forma lenta com o passar dos anos. No quarto trimestre de 2012, a renda média habitualmente recebida em um mês pelos homens (R$ 2.327) era 35% maior do que a das mulheres (R$ 1.719). Essa diferença recuou para 32% em igual período de 2014; a 29,9% em 2016 e para 28,8% no quarto trimestre de 2018 (R$ 2.416 para homens e R$ 1.875 para mulheres). O que chama atenção é que nas regiões mais ricas do Brasil, como Sudeste e Sul a desigualdade de renda entre os gêneros é maior do que no Norte, Centro-Oeste e Nordeste, chegando a até 34% ante 16%. Segundo a economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Maria Andréa Parente, a menor desigualdade entre homens e mulheres no Norte do Brasil se explica pelos salários nessas regiões. “Os níveis salariais lá são mais baixos que nas demais regiões. As pessoas ganham salário mínimo e rebaixar o ganho retiraria muito a atratividade das mulheres para o mercado de trabalho”.
DCI - 08/03/2019
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