quinta-feira, 21 de março, 2019

BC mantém Selic em 6,5% apesar da economia fraca

Mesmo com ritmo aquém do esperado para a atividade econômica, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, por unanimidade, manter a taxa básica de juros (Selic) em 6,5%. Na primeira reunião sob o comando do economista Roberto Campos Neto, o Copom justificou a decisão como “cautela, serenidade e perseverança nas decisões de política monetária, inclusive diante de cenários voláteis, para manter a trajetória da inflação em direção às metas”. Para o economista do Santander Brasil, Rodolfo Margato, a decisão do BC brasileiro foi correta pois ainda há muitas incertezas no horizonte, entre elas, a aprovação da reforma da Previdência Social pelo Congresso Nacional. POLÍTICA MONETÁRIA BC mantém Selic em 6,5% apesar da economia fraca DCI • Publicado em 21/03/19 às 05:00 Mesmo com ritmo aquém do esperado para a atividade econômica, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, por unanimidade, manter a taxa básica de juros (Selic) em 6,5%. Na primeira reunião sob o comando do economista Roberto Campos Neto, o Copom justificou a decisão como “cautela, serenidade e perseverança nas decisões de política monetária, inclusive diante de cenários voláteis, para manter a trajetória da inflação em direção às metas”. Para o economista do Santander Brasil, Rodolfo Margato, a decisão do BC brasileiro foi correta pois ainda há muitas incertezas no horizonte, entre elas, a aprovação da reforma da Previdência Social pelo Congresso Nacional. PUBLICIDADE “Se por um lado, a decisão do Fed [Federal Reserve, o banco central dos EUA] de também manter os juros por lá traz um alívio para os países emergentes, do outro, a desaceleração do comércio global, a questão do Brexit na Europa e a crise na Argentina jogam na direção contrária. O real é uma moeda muito sensível a essa percepção de risco”, diz Margato. Na opinião do economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira, a pausa na alta de juros pelo Federal Reserve abre a possibilidade para a redução da Selic no médio prazo. “Se o Congresso aprovar a reforma da Previdência, garante uma boa probabilidade do Copom baixar a Selic”, afirmou. Ele avalia que os mercados globais reagiram positivamente à decisão do Fed.
DCI - 21/03/2019
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