quarta-feira, 13 de fevereiro, 2019

Grupo de papel do Paraná pode ser vendido por R$ 1 bilhão

A fabricante paranaense de papel Sepac deve vender o controle da empresa, apurou o Estado com três fontes a par do assunto. Avaliada em R$ 1 bilhão pelo mercado, a companhia familiar está no radar de grupos estrangeiros, como a americana Kimberly-Clark e a chilena CMPC. Fundada nos anos 1970, a Sepac foi criada por irmãos médicos e agora contratou o banco de investimento Itaú BBA para buscar alternativas para o negócio, segundo pessoas familiarizadas com a operação. Especializada em papel tissue (usado para produção de papel higiênico, papel toalha e lenço de papel), a companhia, que faturou R$ 800 milhões em 2017 concluiu recentemente um investimento para a construção de unidade de fraldas descartáveis em seu complexo industrial, na cidade de Mallet, região Sul do Paraná. Com foco na Região Sul, a Sepac produziu 164,2 mil toneladas de papel em 2017, segundo informações no site da empresa. Os dados da empresa referentes a 2018 ainda não foram publicados. Fontes afirmaram ao Estado que o movimento de consolidação no setor de papel e celulose, impulsionado pela fusão das gigantes Suzano e Fibria, aliado à alta dos preços da celulose no mercado internacional, são fatores que estimulam as empresas de menor porte – boa parte delas de gestão familiar – a venderem seus ativos. Fontes afirmaram ao Estado que o movimento de consolidação no setor de papel e celulose, impulsionado pela fusão das gigantes Suzano e Fibria, aliado à alta dos preços da celulose no mercado internacional, são fatores que estimulam as empresas de menor porte – boa parte delas de gestão familiar – a venderem seus ativos.
O Estado de S. Paulo - 13/02/2019
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