quarta-feira, 06 de dezembro, 2017

Todos ganham com a economia da floresta em pé

COMO ENVOLVER OS FORNECEDORES NAS METAS DE SUSTENTABILIDADE
O Grupo Boticário ajuda seus fornecedores a promover as mesmas iniciativas que pratica para reduzir o consumo de energia, água e emissão de gases de efeito estufa
Uma das mais novas frentes entre as práticas de sustentabilidade do Grupo Boticário está no esforço de envolver toda a cadeia de produção de seus produtos. Dona das marcas O Boticário, The Beauty Box, Eudora e Quem disse, Berenice?, o grupo desenvolveu o Programa Parceria em Ecoeficiência, em que sua equipe de engenharia presta consultoria para que seus fornecedores implementem projetos para reduzir o consumo de água e de energia, e as emissões de gases de efeito estufa e de resíduos nas operações. A consultoria técnica é gratuita, e a contrapartida pedida é o compromisso na execução dos planos.
Atualmente, 12 fábricas de fornecedores participam do programa, existente desde 2015. “Como uma grande empresa, podemos ser aceleradores de mudanças também em nossos fornecedores”, diz Fábio Miguel, diretor de suprimentos do Grupo Boticário. Segundo ele, o objetivo do projeto é compartilhar tecnologias já estudadas e implementadas nas instalações do grupo ou mesmo identificar e propor soluções personalizadas para cada indústria.
Com base nisso, as empresas parceiras avaliam, de acordo com o investimento que podem fazer, quais melhorias podem ser realizadas. A equipe de consultoria do Boticário acompanha e monitora a implementação e os resultados. O programa contabilizou, até agora, a redução de 43 400 metros cúbicos de água por ano, o equivalente ao volume de 17 piscinas olímpicas. Também poupou 10 300 megawatt-hora ao ano, suficientes para o consumo da residência de quase 7 000 pessoas, além de reduzir 41 toneladas de CO2 por ano, o equivalente a 115 viagens de carro entre a Bahia e o Paraná.
Fornecedora do Grupo Boticário há 24 anos, a Box Print foi uma das primeiras a participar do projeto. Localizada em Campo Bom, no Rio Grande do Sul, a empresa atua no mercado gráfico produzindo embalagens de papel. Os dois maiores custos de produção da companhia são matéria-prima e “setup” de máquina, ajuste feito no equipamento antes de rodar uma impressão. Para ganhar eficiência, o programa sugeriu a compra de uma máquina mais moderna para a decoração e o acabamento das embalagens. O novo equipamento consome 8% menos energia do que o anterior, consegue fazer cortes e vincos num formato que permite a economia de 500 quilos de papel por mês. Outra melhoria foi a aquisição de duas empilhadeiras para o carregamento dos fardos de aparas de papel, compactados e enviados para reciclagem. Os veículos usam, para a mesma movimentação interna, 28% menos gás liquefeito de petróleo (GLP) do que o modelo antigo.
Exame - 16/11/2017
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