quinta-feira, 11 de fevereiro, 2016

Vendas Reais do Setor Atacadista Recuam em 2015

Apesar de um crescimento nominal de 0,44%, em termos deflacionados, o faturamento no acumulado de janeiro a dezembro de 2015 manteve o ritmo de queda, de 7,94%. Desde 2003, este é o pior resultado do setor, quando a retração nas vendas foi de 1,7%, segundo relatório anual da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores e da consultoria Nielsen, com dados desde 1989. Segundo o presidente da entidade, José do Egito, 2016 será um ano igualmente difícil para o varejo independente, principal cliente do setor. "Com uma inflação anual perigosamente próxima dos dois dígitos e o desemprego atingindo índices cada vez maiores, não será fácil dissipar o alto nível de desconfiança do consumidor", afirma.
Sem Lamentação
Apesar da queda real, a ABAD não lamenta os resultados do ano passado. De acordo com José do Egito, "os dados nominais refletem com mais propriedade o desempenho do setor atacadista distribuidor. Ocorre que, pela dinâmica do negócio, com poucos reajustes de preços da indústria em períodos pré-determinados ao longo do ano, os repasses de eventuais aumentos para os preços dos produtos não são feitos de forma imediata. Os dados deflacionados levam em consideração uma variação de preço mensal, o que não é uma realidade para o atacadista", conclui.
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