segunda-feira, 07 de novembro, 2016

Fina Flor aporta R$ 1 mi em produtos

São Paulo - A fabricante de cosméticos Fina Flor quer crescer, com o desenvolvimento de novos produtos e maior atuação em mercados pouco explorados. A empresa investiu R$ 1 milhão para atingir essas metas.
De acordo com o diretor da compahia, Carlos Magno Freitas, os aportes foram realizados em pesquisas de mercado que darão as diretrizes da produção e desenvolvimento de novas tecnologias para os produtos.
"Com essa estratégia, queremos maior presença em cidades em que não atuávamos tão bem, como São Paulo e Rio de Janeiro, além da região Sul do Brasil. A intenção é consolidar a marca em todo o território", afirma o executivo.
Freitas acredita que será possível dobrar o faturamento da Fina Flor até 2018, mas não revela números exatos. "Vejo espaço para crescer apesar do cenário competitivo. O que ganha o consumidor é preço e qualidade, então não há dificuldades em concorrer no mercado", diz.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústriade Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basilio, o mercado brasileiro de higiene e beleza deve movimentar 2% menos este ano em relação a 2015. No ano passado, o setor faturou US$ 42 milhões, queda de 8% sobre um ano antes - a primeira em 23 anos -, revela um levantamento divulgado pela Abihpec.
"Talvez 2016 tenha um recuo menor e já esperamos um 2017 melhor", afirmou Basilio, em entrevista recente ao DCI.
O diretor da Fina Flor acrescenta que nem mesmo a crise afastou os planos de investimentos. "Claro que todo mundo sentiu os efeitos [da crise] em algum momento, mas devemos estar prontos para atender a demanda no momento em que ela retornar. Isso não deve demorar para ocorrer e não podemos perder a oportunidade", opinou o executivo.
Exportação
Atualmente, a Fina Flor exporta seus cosméticos para Moçambique e Angola, na África. Mas na avaliação do diretor é um trabalho que precisa ser "aprimorado", considerando sua intenção de exportar 20% de toda a produção da empresa nos próximos anos. A empresa produz 4 milhões de unidades de cosméticos por ano.
"A exportação não pode ser apenas uma saída para quando o mercado interno vai mal. Queremos fazer disso uma prática comum na empresa", explica Freitas, citando a América Latina e os Estados Unidos como alguns dos países que devem receber os cosméticos da Fina Flor até meados de 2018. "Não descarto outros destinos, queremos aproveitar todas as oportunidades", define Freitas.
DCI
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