Visando maior público, as panificadoras focam na produção para vendas de seus itens em supermercados. Um exemplo nisso é a Delipan, que decidiu apostar no ramo atrelando-se ao alimento funcional, e há três anos vem dispondo seus produtos no mercado.
“Ao invés de abrirmos uma loja, abrimos para os supermercados para ser mais acessível à população. Atinge o nosso público porque existe uma grande variedade de pessoas. Não é só a casse A que quer consumir um produto saudável, conta Pedro Passos, o proprietário da Delipan.
O investimento inicial da panificadora foi de R$ 120 mil, do qual R$ 70 mil foi destinado ao maquinário. Ela conta com apenas um funcionário, que atua na produção dos pães junto ao proprietário. Na parte da logística, o cargo fica para a esposa e o pai de Pedro. O investimento na reforma na fábrica girou em torno de R$ 30 a R$ 40 mil.
O Cometa foi o primeiro supermercado a aceitar os pães da Delipan em suas gôndolas. Hoje, eles também são fornecidos para o Carnaúba Supermercados, o Santa Rita, o Panorama e o Super Portugal.
A Pão de Forno também é um exemplo no ramo. Em 1988, foi aberta como padaria, tornando-se indústria por volta de nove anos depois. Desde então, trabalha exclusivamente para supermercados e distribui cerca de seis mil pães por dia - de segunda a sábado - para as redes Cometa, Pão de Açúcar, São Luís, Center Box, Pinheiro, Extra e outras. A empresa possui cerca de 50 funcionários.
O proprietário da Pão de Forno, Luiz Melo Machado, ressalta que as padarias têm um público mais localizado, e as indústrias, mais pulverizado. “Quando você trabalha com padaria, os consumidores ficam concentrados em um só lugar. Quando você vai para supermercado, pulveriza mais, aumenta a área de atendimento”.
O Povo
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