segunda-feira, 25 de maio, 2015

Em dois anos, Brasil deve ser segundo no mercado de higiene e beleza

Aumento do número de mulheres que trabalham fora ajuda a impulsionar as vendas desse setor, diz Duda Kertész, presidente da divisão de Consumo da Johnson & Johnson no País.
“Hoje, o Brasil é o terceiro mercado do mundo e já seríamos o segundo se não fosse a desvalorização cambial dos últimos dois anos. Mas é previsto que ocupemos a segunda posição em 2017”, afirmou Duda Kertész, presidente da divisão de Consumo da Johnson & Johnson, durante palestra no 1º Seminário Mulheres Líderes, promovido pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), em São Paulo.“O curioso é que um país como a Índia, mais populoso que o Brasil, levará 10 anos para chegar à posição que hoje o Brasil já detém”, disse a executiva.
Um dos fatores que contribui para a vice-liderança ser alcançada é o aumento da mulher no mercado de trabalho. “Em 17 anos a participação saltou de 39% para 60%. Esse crescimento impulsiona o mercado da beleza. Antes, a mulher se conformava em ser objeto e hoje ela quer ser sujeito. Participa do mercado de trabalho, tem independência e poder de decisão de compra em 80% dos casos”, reforça Duda. “Em 38% dos lares, a renda delas é a principal da casa. Elas formam o nosso maior target e temos pesquisas para identificar o que elas esperam dos produtos de higiene e beleza”, esclareceu.
Duda Kertész também apontou que existe uma diferença fundamental da brasileira em relação às mulheres em mercados desenvolvidos. “Assumimos que a beleza é importante”, finalizou a executiva.
Supermercado Moderno – 22/05/2015
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