segunda-feira, 09 de março, 2015

Sharp quer ampliar as vendas para empresas

Depois de perder participação no mercado doméstico brasileiro, a japonesa Sharp aposta no segmento de impressoras multifuncionais para clientes corporativos como estratégia para recuperar as vendas no País.
"A Sharp sempre foi uma marca muito conhecida de produto de consumo, mas agora vemos a oportunidade de ganhar espaço no mercado corporativo", afirma o gerente-geral de vendas e marketing da Sharp Brasil, Thiago Ribeiro.
Ele conta que a companhia, depois de assumir a gestão da subsidiária brasileira em 2011, fez uma avaliação sobre o mercado local e identificou no segmento de impressão corporativa potencial para expandir as vendas.
"O número de impressões tem crescido nos últimos anos, pois muitos setores ainda são resistentes à digitalização de arquivos", ressalta.
Segundo Ribeiro, o avanço das alternativas para transmissão de documentos digitais e as campanhas para redução do uso de papel nas empresas também foram avaliados pela Sharp. Ele explica que, para ampliar as vendas, a fabricante de eletrônicos também investiu para oferecer soluções de processamento de documentos.
"Nossa proposta é transformar a impressora em uma estação de trabalho, porque não dá para limitar o produto a uma única função", diz ele.
O executivo também destaca que uma das maiores vantagens competitivas da Sharp está na oferta de qualidade de impressão a custo baixo, o que vai ajudar a alavancar as vendas, considerando que a economia brasileira não vive seu melhor momento. "Nós estamos otimistas, apesar do cenário econômico, porque enquanto todos estão reduzindo investimentos, vamos ampliar para garantir espaço no mercado e oferecer produtos com bom custo-benefício", revela ele.
Digitalização
A fabricante planeja lançar nos próximos dias um aplicativo para smartphones que vai permitir aos usuários enviar ordens de impressão remotamente, digitalizar arquivos para o celular e gerenciar documentos. "Essas soluções são resultado do investimento da companhia em inovação em 10 centros de pesquisa", destaca ele. A companhia investe hoje cerca de 5% do faturamento total em pesquisa, distribuindo os aportes em quatro centros no Japão, dois na China, dois na Inglaterra, um na Índia e outro nos Estados Unidos.
As vendas globais de impressoras e copiadoras da Sharp somaram 155 bilhões de ienes no último ano fiscal, uma alta de 15,3% ante igual período de 2013. O número divulgado pela companhia considera a projeção de vendas para o quarto trimestre e não as vendas efetivas no período.
De acordo com o executivo, as impressoras de grande porte vendidas no mercado brasileiro são importadas e a Sharp não tem planos de fabricar o produto no País, pois os custos seriam maiores, afetando a competitividade, e a maior parte dos fornecedores de matéria-prima está na Ásia.
DCI
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