quinta-feira, 13 de junho, 2013

Produção de rações deverá crescer 3% no ano

Produção de rações deverá crescer 3% no ano
Após amargar uma retração em 2012, o setor de rações espera uma recuperação neste ano. A estimativa é produzir 64,6 milhões de toneladas de rações e de 2,2 milhões de toneladas de sal mineral.
Se atingidos esses números, o setor terá um crescimento de 3%, um percentual semelhante ao da queda sofrida no ano passado.
Os dados do primeiro trimestre, no entanto, indicam ritmo tímido. As indústrias produziram 14,6 milhões de toneladas de janeiro a março, 1% menos do que no mesmo período do ano passado.
As estimativas e os dados são do Sindirações (Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal).
Apesar dessa retração no início do ano, Ariovaldo Zani, vice-presidente do Sindirações, diz que a reação do setor poderá vir. Para isso, no entanto, deverá se concretizar a esperada reação da economia no segundo semestre.
O marasmo econômico internacional, a não reação interna e a inflação batendo no teto vão exigir moderação e esforços compartilhados de todos, diz o vice-presidente do sindicato.
O setor de aves, o principal da indústria de rações, iniciou o ano com o pé no freio. O consumo de ração na avicultura de corte caiu 4,2% no primeiro trimestre em relação a igual período de 2012. Já a demanda pela avicultura de postura cresceu 3%.
Uma recuperação nos preços pagos aos produtores e a queda nos custos do farelo de soja e do milho vão estimular o alojamento e elevar a oferta de frango, acredita Zani.
O setor de suinocultura, outro segmento importante para a indústria de rações, começou o ano com aumento de 1% no consumo.
Se o custo de produção não sofrer tanta volatilidade, o consumo poderá crescer 2,5% no ano na suinocultura, acredita o executivo.
No setor de bovinocultura de leite, a alta foi de 3%, enquanto no de corte houve estabilidade no primeiro trimestre em relação a 2012.
Embora com participações menores no volume total da indústria, a produção de rações para cães e gatos e para peixes e camarões é a que mais cresce neste ano, repetindo tendência ocorrida no anterior.
Impulsionada pela classe média emergente, a produção para cães e gatos deve crescer 5% neste ano.
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Tratores Após investimentos de US$ 12,5 milhões, a brasileira Agrale inicia a comercialização dos tratores produzidos na Argentina.
Estratégia A empresa, que busca uma internacionalização, colocará na Argentina uma linha de tratores para grandes áreas de cultivo.
Capacidade A Basf investirá € 50 milhões em Guaratinguetá para aumentar a produção local. A empresa terá, ainda, uma fábrica de produtos biológicos no Chile.
Álcool Os consumidores paulistanos pagam, em média, R$ 1,81 por litro de etanol. O preço recuou 1,7% na semana e 9% nos últimos 30 dias.
Paridade Os dados são de pesquisa da Folha e mostram que o álcool agora vale 65,6% do valor da gasolina nos postos de São Paulo.
Frutas O Chile conseguiu exportar US$ 196 milhões em frutas e vegetais para os Estados Unidos em abril, 35% mais do que em relação às exportações de igual período de 2012.
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Boletim com informação sobre café chega a 80 anos
Após a grande crise de 1929, que colocou por terra a economia mundial, o mercado de café não ficou imune a esse desastre financeiro.
As informações do setor, já precárias naquele período, ficaram ainda mais difíceis. No ramo de café desde o final do século 19, a família Carvalhaes resolveu manter um canal de comunicação com o setor, criando o boletim "Escriptorio Carvalhaes".
Depois de vivenciar geadas destrutivas, retenções de produto malsucedidas e perda de peso do café na economia, o hoje boletim semanal "Escritório Carvalhaes" completa ininterruptos 80 anos neste mês.
Viveu as fases da entrega pelo correio, pelo telex, pelo fax e hoje chega aos aos leitores pela internet.
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Recuo - Preços têm queda na Ceagesp em maio
Os preços médios praticados na Ceagesp recuaram 2,5% no mês de maio.
Os setores de legumes e verduras registraram forte retração e impulsionaram a desaceleração de preços no atacado. Já o setor de frutas subiu 1,7% no período.
Dentre as verduras, destaque para o espinafre, que recuou 29,9%.
Folha de São Paulo - 08/06/2013
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