terça-feira, 06 de agosto, 2019

Exportação de fruta deve ir a US$ 1 bi

Com potencial imenso de exportação, os produtores de frutas no Brasil devem atingir negócios internacionais na ordem de US$ 1 bilhão este ano, uma alta de 15% ante 2018. Apesar do avanço, o País só envia ao mercado externo 2,5% do colhe, o que pode mudar com a abertura do mercado. “Temos de abrir novos mercados, apostando num crescimento de até 15% ao ano. Em cinco anos, seriam até 75% de aumento. E dobrando as exportações para US$ 2 bilhões em dez anos”, explica o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Luiz Roberto Barcelos. De acordo com ele, o aumento de 20% registrado entre janeiro e junho deste ano confirma o maior interesse dos países na produção brasileira. O Brasil hoje é o terceiro maior produtor de frutas do planeta. Ano passado, embarcou 878 mil toneladas de frutas in natura e processadas. As principais foram manga, melão, abacaxi, melancia, limão, uva de mesa, mamão e abacate. Mesmo assim, está apenas na 23ª posição no ranking dos países exportadores.Com tal potencial de crescimento, uma outra demanda surge no horizonte: a certificação dos processos produtivos nas lavouras brasileiras. “A certificação no segmento das frutas vem crescendo fortemente, pois os consumidores querem cada vez mais segurança alimentar, no mundo inteiro”, analisa o Gerente de Certificação do Serviço Brasileiro de Certificações (SBC), Matheus Modolo Witzler.De acordo com ele, o mercado se apresenta hoje como muito promissor para empresas e produtores brasileiros. “Evoluímos bem até agora com abacate, melão, figo, limão, manga, mamão e banana. São variedades muito procuradas, principalmente pela Europa e África do Sul”, comenta. Witzler explica ainda que esse movimento de abertura comercial de novos mercados, como Emirados Árabes e a China, também são importantes para sustentar um incremento mais forte no futuro. Como exemplo ele citou o melão, em que algumas negociações estão sendo feitas para ajustar termos sanitários para começar os embarques. “Se conseguirmos algo semelhante ao que ocorreu no caso da carne bovina com o gigante asiático, onde eles entraram com tudo, vai ser espetacular para o mercado”, avalia o especialista.
DCI - 06/08/2019
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