Margarinas cresceram 2,7% em volume no ano passado

As vendas de margarinas cresceram 2,7% em volume no ano passado, segundo a Bunge com base em dados da Nielsen. O desempenho foi melhor do que o de 2014, quando ficaram estáveis. Já o faturamento anual alcançou de R$ 1,4 bilhão no varejo alimentar em 2015.
A versão tradicional ainda é a mais vendida. Representa 89,7% do volume, enquanto a saudável responde por 10,3%. Os dados são da pesquisa Nielsen Scantrack, fornecidos pela Bunge.
Outro estudo, da Kantar Worldpanel, indica que o shopper compra em média dois potes de 500 gramas mensalmente. Segundo a Bunge, as vendas são bem diluídas entre os dias da semana, mas há pico aos sábados. Isso significa que o abastecimento precisa ser reforçado nos fins de semana, mas sem descuidar da reposição também nos demais dias.
Preço é um fator importante de decisão de compra. Cerca de 45% dos consumidores afirmam que utilizam tablóides para pesquisar, conforme a Bunge. Por meio deles, os clientes comparam os valores praticados entre os estabelecimentos da região. O estudo também indica que eles gostariam de ver a categoria com maior frequência nos jornais de ofertas, além de encontrar mais promoções e informações.
Exposição recomendada
Segundo a Bunge, as margarinas devem ser expostas no corredor refrigerados, logo após requeijão e manteiga. É recomendado separar em três blocos: margarinas regulares, culinárias e light/diet/saudáveis. O passo seguinte é agrupar por marca, em ordem decrescente de preço médio. A ideia é o mais barato ser exposto no final do fluxo, para o shopper conhecer todo o mix.
Sortimento ideal
Nas lojas onde predomina público das classes A/B, a sugestão da Bunge é trabalhar com maior variedade de margarinas diet/light/saudáveis, enquanto nas de predominância CDE, deve-se priorizar a versão regular.
Em relação às embalagens, a recomendação é ter as de 1 kg nas lojas que atendem principalmente consumidores de baixa renda. Elas oferecem economia, e diante do cenário brasileiro atual, há crescente busca por itens com custo-benefício.