quinta-feira, 10 de novembro, 2016

Consumo de café cresce apesar de preço alto

A alta dos preços do café em grão no mercado brasileiro - repassada ao varejo parcialmente pela indústria torrefadora - não impediu o aumento da demanda pela bebida no País. Nos 12 meses encerrados em outubro passado, o consumo subiu 3,4%, o que indica uma demanda doméstica de 21,2 milhões de sacas de café em grão no período. Em igual intervalo um ano antes, o consumo foi de 20,5 milhões de sacas. Os números são de pesquisa realizada pela Euromonitor sob encomenda para a Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café).
A principal explicação para o avanço do consumo a despeito da alta dos preços da matéria-prima - sem precedentes no caso da espécie conilon - é que o café é, em geral, uma bebida barata, observa Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic. "Isso ajudou a sustentar o consumo", diz. Mas o crescimento de demanda por cafés de maior qualidade, principalmente entre consumidores mais jovens, também contribuiu para o avanço, segundo ele.
A própria crise econômica no Brasil é um dos motivos para o aumento da demanda doméstica, uma vez que estimulou o consumo de café dentro do lar ao mesmo tempo em que há indícios de redução do consumo da bebida fora de casa. A pesquisa da Euromonitor foi feita com 450 empresas produtoras de café no país, associadas da Abic.
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