quinta-feira, 01 de abril, 2021

Demanda por seringas explodiu

Um pequeno e corriqueiro conjunto de peças plásticas de um momento para outro virou grande objeto de desejo. É a seringa utilizada na aplicação de injeções, insumo para lá de procurado em tempos de vacinação de massa contra a pandemia da Covid-19. O governo federal promoveu sem sucesso, no final de dezembro, um leilão para adquirir 331 milhões de seringas junto ao mercado. Foram adquiridas apenas 7,9 milhões de unidades, ou 2,4% do esperado.
Em vista do resultado, o governo fez uma requisição administrativa – instrumento previsto na Constituição por meio do qual o poder público pode usar temporariamente bens privados em caso de “iminente perigo público” – junto à indústria nacional dos fabricantes de seringas. Até agora foram solicitados dois lotes de 30 milhões de seringas cada, totalizando 60 milhões de unidades.
De acordo com informações prestadas pela Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo), o país tem capacidade instalada para produzir 150 milhões de seringas por mês. Ao todo existem três empresas fabricantes por aqui. São elas BD, SR e Injex.
A Abimo informa não haver planos para ampliação de produção dos fabricantes em curto prazo. Ela avalia que a adoção pelas empresas de aumento do regime de trabalho de horas extras será suficiente para atender o aumento da demanda.
Apesar de não contar com os números de 2020 fechados, a associação informa que no ano passado, com o surgimento da pandemia, o setor apresentou crescimento acima do estimado, com vendas muito superiores às do ano anterior.
Plastico Moderno - 31/03/2021
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