sexta-feira, 23 de setembro, 2016

Varejo Paulista Volta a Gerar Empregos Formais

Segundo pesquisa realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o comércio varejista do Estado de São Paulo parece começar a se recuperar de um longo período de encolhimento no total de empregados formais, que já durava sete meses. Em julho, o varejo paulista criou 401 empregos, resultado de 66.595 admissões e 66.194 desligamentos. Com isso, o estoque ativo de trabalhadores atingiu a marca de 2.063.828 no mês, redução de 3,3% em relação a julho do ano passado. Apesar do recuo na comparação anual, o setor não apresentava saldo positivo desde novembro de 2015, quando 13,6 mil trabalhadores foram contratados para atender a demanda do Natal, data mais importante para o comércio.
Saldo Negativo em Relação a 2015
Mesmo com o saldo positivo em julho, apenas duas das nove atividades pesquisadas criaram novos empregos na comparação com o mesmo mês de 2015: os segmentos de farmácias e perfumarias aumentaram o número de empregados com carteira assinada em 1,9%, e os supermercados, em 0,3%. Os destaques negativos foram os setores de lojas de móveis e decoração (-7,9%), de concessionárias de veículos (-7,3%) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-7,1%). Com relação aos dados por ocupações, as funções que apresentaram os maiores saldos positivos de empregos foram as de vendedores e demonstradores (773 postos de trabalho), seguida de embaladores e alimentadores de produção (597 vagas). Em doze meses, o cargo que mais perdeu vagas foi o de vendedores e demonstradores, com -14.709 vagas.
Comércio Varejista Encerrou Julho com Saldo Negativo de Empregos
O comércio varejista da capital paulista encerrou julho com 646.355 empregados, após a criação de 1.207 postos de trabalho com carteira assinada ao longo do mês, resultado de 21.131 admissões e 19.924 desligamentos. O saldo acumulado nos sete meses do ano ficou negativo em 15.762 empregos e, nos últimos 12 meses, foram eliminados 19.719 postos de trabalho - o que levou à redução de 3% do estoque total na comparação com julho de 2015. Das nove atividades pesquisadas, apenas as que comercializam bens essenciais registraram aumento no estoque de trabalhadores em relação a julho do ano passado: farmácias e perfumarias (1,9%) e supermercados (0,8%). Os destaques negativos foram as lojas de móveis e decoração (-7,9%), as concessionárias de veículos (-7,5%) e as lojas de vestuário, tecido e calçados (-6,5%).
Giro News
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