segunda-feira, 12 de setembro, 2016

Embalagens assépticas e cuidados com a saúde garantem consumo de água de coco in natura e impulsionam mercado

A água de coco ganha cada vez mais espaço no mercado nacional de bebidas. Inicialmente descartada após a utilização da fruta devido à falta de uma tecnologia de processamento e de embalagens que garantissem a preservação das características nutricionais e do sabor, a bebida, há 20 anos, é envasada em cartonadas assépticas, o que possibilita sua conservação, sem necessidade de refrigeração.
A indústria de bebidas conquistou um novo nicho de mercado com o desenvolvimento da embalagem longa vida da Tetra Pak para a água de coco. O primeiro lançamento foi da marca KeroCoco, produzida na época pela Amacoco, em 1995. Depois das embalagens de um litro, surgiram as individuais, com a vantagem de possibilitar o consumo do produto em qualquer momento e lugar. Hoje os consumidores encontram o produto em embalagens de 1 litro, 350ml e 200ml.
“A proteção conferida pela embalagem, somada ao tratamento térmico e ao envase asséptico, garante a qualidade da água de coco por um período mais longo, além de não incorporar oxigênio no envase, impedindo a oxidação do líquido”, explica Carolina Eckel, gerente de marketing de bebidas da Tetra Pak..
Mercado
Apesar de o cenário econômico apontar retração em diversos setores, a categoria de água de coco industrializada cresceu 19,8% entre 2010 e 2015, segundo dados da Tetra Pak. De acordo com Carolina, há oportunidade de expansão, à medida que existe matéria-prima disponível e demanda do consumidor por praticidade e por produtos saudáveis.
O consumo nacional está estimado em cerca de 350 milhões de litros por ano, segundo levantamento de 2014 divulgado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). No ranking dos maiores produtores de coco do mundo, o Brasil aparece em quarto lugar, com uma safra estimada em 2,8 milhões de toneladas, ficando atrás da Indonésia, Filipinas e Índia. Considerada apenas a produção de água de coco, o Brasil é líder mundial e movimenta R$ 450 milhões com esse negócio.
Estimado em 0,32 litros/ano per capita, o consumo ainda é incipiente se comparado ao de refrigerante, que chega a 86 litros/ano. Mas o potencial de mercado é promissor, competindo inclusive com as bebidas do tipo isotônicos, entre outras com propriedades funcionais.
ABAL
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