Crise não inibe expansão no varejo alimentar

Desde o ano passado, as inaugurações mantêm o fôlego, mesmo com o engavetamento de projetos. Em 2015 foi registrado no País um aumento de 28% no número de novas lojas, contra 8% de lojas fechadas, conforme dados de SM. E neste ano e nos próximos, o movimento deve continuar
Além das construções já iniciadas, há mais investimentos a caminho. Entre as 47 redes que participaram na semana passada do Encontro de Líderes de Minas Gerais, pelo menos metade tem planos de expansão.
O Mart Minas, 18 unidades, vai inaugurar até o início do ano que vem suas duas primeiras lojas em Belo Horizonte, cada uma com 5.400 m². E já estão previstas outras três unidades nos municípios de Patrocínio, Pouso Alegre e Paracatu para 2017. “A única crise é levantar cedo e dormir tarde”, diz Ronosalto Pereira Neves, diretor comercial da empresa.
A rede Santa Helena, de Sete Lagoas, um hiper e seis supermercados, também está em expansão. Acaba de erguer um CD de 6.000 m² (seu antigo depósito tinha 1.500 m²), vai inaugurar uma loja de 1.200 m² ainda em 2016. E para os próximos dois anos, já estão projetadas três novas lojas. “No nosso plano quinquenal, há também expansão para fora do nosso município”, conta Jorge Gonzaga, gerente comercial da rede.
A empresa está confiante, graças ao crescimento nominal de 16% no último quadrimestre. Outra empresa animada com os resultados – alta real de 5% nos primeiros quatro meses – é a pequena Parreira, de três lojas. Ela vai abrir em agosto um supermercado de 850 m², em terreno alugado. Quem não inaugura, expande a área de vendas. Caso da Center Pão, cinco lojas em Montes Claros. A empresa está ampliando uma das unidades de 800 m² para 1.200 m².