A crise financeira de 2015 trouxe impacto para boa parte das companhias, mas a Novelprint, empresa especializada em rotulagem, superou as dificuldades e projeta crescimento de 50% no faturamento e de 60% na produção para este ano. Além disso, prevê a contratação de 10% no número de funcionários. “Firmamos importantes contratos com empresas de porte, em setores variados, o que nos fez ampliar a produção para 24 horas por dia. Dentre eles, podemos destacar um com uma grande indústria do ramo de bebidas”, diz Guido Raccah, Gerente Nacional de Vendas da Novelprint. A empresa também está de olho no mercado internacional e pretende iniciar as exportações em breve.
A Novelprint oferece soluções completas no que diz respeito à rotulagem. Entre os diferenciais da empresa está o fato de que a companhia fabrica sua própria matéria-prima – normalmente as empresas compram o papel laminado – e, com isso, consegue fazer produtos especiais de acordo com as necessidades dos clientes.
Outro ponto de destaque é que os produtos são 100% recicláveis e a Novelprint faz a logística reversa, recomprando os resíduos da etiqueta dos rótulos. Preocupada com o meio ambiente, há seis anos a empresa não usa produtos que não sejam recicláveis. “Atendemos completamente a Política Nacional de Resíduos, em vigor desde 2015, e as empresas estão buscando isso”, diz o executivo da Novelprint. Raccah conta, ainda, que a empresa está desenvolvendo um novo produto, que é um rótulo adesivo enrolado nele mesmo e sem nenhum resíduo. A aplicação é feita por meio de uma máquina especial.
A companhia passou recentemente por uma recuperação judicial e, conforme explica o executivo, saiu fortalecida deste processo. “Há dois anos, entramos na recuperação judicial devido a alguns endividamentos que comprometeram o fluxo de caixa”, explica. A previsão era de que o processo levaria cinco anos para ser concluído, mas neste ano a empresa já vai deixar a recuperação.
Para o executivo, a empresa sai do processo fortalecida. “Foi um grande aprendizado. Ampliamos nossos controles, reduzimos o desperdício e estamos trabalhando de forma mais enxuta e com menos perdas”, esclarece.
A companhia chegou a ter 170 funcionários, mas caiu para 130 durante a crise. Hoje, atua com 150 trabalhadores e deve fechar o ano com cerca de 170 profissionais. “Estamos totalmente recuperados e trabalhando muito”, finaliza o executivo.
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