sexta-feira, 05 de fevereiro, 2016

Indústrias de refrigerantes apostam em embalagem menor nos EUA

Com o mercado de refrigerantes em queda nos Estados Unidos, as grandes fabricantes estão focando os investimentos nas embalagens menores, cujo preço por volume é maior. "As mães querem agradar os filhos, mas não querem que eles bebam refrigerantes demais", afirma Sandy Douglas, presidente para a América do Norte da Coca-Cola. A declação foi dada durante teleconferência com investidores em novembro do ano passado.
A Coca-Cola tem sido agressiva na redução das embalagens, lançando latas de 220 ml e garrafas de 237 ml. De acordo com a fabricante, as vendas das versões menores subiram 15% nos primeiros nove meses de 2015 nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, as maiores perderam mercado, passando de 90% das vendas nos EUA em 2011 para os atuais 85%.
Com a Pepsico não é diferente. As vendas de embalagens maiores têm caído a uma média anual de 2,6% desde 2011. Já a saída das menores cresceu 1,8% por ano no mesmo período.
Para se ter uma ideia dos valores praticados por mililitro, recentemente, em um supermercado de Atlanta, um pacote de 12 latas de 355 ml de Coca-Cola custava US$ 5,29, ou US$ 0,12 para cada 100 ml. Já o pacote de oito latas de 220 ml custava US$ 3,99, ou US$ 0,23 para cada 100 ml.
No Brasil, a lata mini da Coca-Cola existe desde 2006. Mais recentemente, com a preocupação dos consumidores com saúde, a fabricante foi levada a lançar nove embalagens pequenas, entre 200 ml e 290 ml.
Em 2014, as vendas da lata de 250 ml cresceram 10% ante o ano anterior no Brasil, segundo o Euromonitor International. Já a venda da garrafa de 200 ml cresceu 9,8%, enquanto a da lata tradicional, de 350 ml, teve queda de 3,5% no mesmo período.
Supermercado Moderno
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