sexta-feira, 17 de julho, 2015

Chuvas travam a colheita do milho em regiões de MS e SP

Por conta das constantes chuvas, a colheita do milho está atrasada na região da Cocamar, que compreende parte do noroeste e norte do Estado, sudoeste do Mato Grosso do Sul e oeste paulista. De acordo com informações da cooperativa, a produção foi retirada em apenas 1% das áreas cultivadas até agora, contra 4% neste mesmo período em 2014. Nas primeiras colheitas, a produtividade ficou acima de 6.500 quilos por hectare, porém a média estimada pela Cocamar é de 5.500 quilos, praticamente a mesma do ano anterior.

PREOCUPADOS - No município de Floresta, a 20km de Maringá, onde a colheita geralmente inicia mais cedo, o engenheiro agrônomo Antonio Claudemir Rodrigues, da unidade local da cooperativa, diz que os produtores estão apreensivos e, em algumas propriedades, já se observa milho brotado. Ele conta que tem percorrido as lavouras e observado que, no geral, ainda não há comprometimento, mas somente será possível ter uma ideia da qualidade dos grãos quando o produto estiver sendo recebido. O clima, que ajudou no desenvolvimento, agora cria dificuldades. Na semana passada os produtores de Floresta e municípios próximos sofreram perdas com uma tempestade de ventos fortes e granizo, que derrubou muitos pés. Em algumas propriedades, 70% da lavoura foi danificada, segundo Ramires.

Numa avaliação mais ampla, a Cocamar considera que, apesar do excesso de chuva em todas as regiões, a qualidade dos grãos ainda não foi prejudicada. “Se a umidade persistir, poderá haver um percentual maior de grãos brotados e ardidos”, observa o coordenador de culturas anuais da Cocamar, agrônomo Emerson Nunes.

Apesar de ter havido uma redução de 3% na área cultivada nesta safra, a Cocamar mantém a expectativa de receber um volume recorde de milho, estimado em 940 mil toneladas, contra 825 mil de 2014.

TRIGO - Os temporais que têm atingido o Paraná estão prejudicando, principalmente, lavouras de trigo. De acordo com a Cocamar, as perdas maiores em sua região se concentram em Congoinhas, no norte, onde cerca de 2,5 mil hectares teriam sido afetados.
Agrolink - 17/07/2015
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