quinta-feira, 18 de junho, 2015

Rhodia busca diferenciação

A Rhodia não quer mais competir com a Ásia no mercado de fibras têxteis e vai focar esforços em produtos com valor agregado. O modelo de produção em escala vai perder força no grupo, diz o novo presidente de fibras têxteis da Rhodia, Renato Boaventura.
De acordo com o executivo, a meta é dobrar a participação dos produtos lançados há menos de cinco anos dentro do total de vendas do grupo, dos atuais 20% para cerca de 40% até 2018. Para isso, a companhia investiu R$ 50 milhões em sua fábrica de Santo André e está desenvolvendo fibras voltadas para o aumento de competitividade da cadeia têxtil e para o mercado de soluções sustentáveis. A desativação da unidade de Jacareí, no final de 2014, é reflexo dessa medida, disse Boaventura ontem em evento com jornalistas.
O mercado brasileiro, de acordo com o empresário, será o laboratório dos novos produtos. A ideia é vender em torno de 50% da produção inovadora no mercado externo. O segmento de fibras simples ficaria limitado à América Latina.
A Rhodia espera uma queda de 5% nas vendas do mercado de fibras no Brasil em 2015. Para o ano que vem, no entanto, o setor deve voltar a crescer, em torno de 2%, estimou o novo presidente da companhia.
Apesar do novo foco, Boaventura garante que não houve encolhimento do negócio de fibras têxteis dentro do portfólio do grupo. Houve, de acordo com ele, a saída do segmento de fibras para pneus, onde não valia a pena competir.
A Rhodia anunciou também o lançamento de sua nova linha de fibras têxteis que não precisam ser lavadas nem receber proteção contra amarelamento. Com a novidade, os fabricantes de roupas economizariam entre 80% e 100% o uso de água em sua produção.
DCI
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