sexta-feira, 25 de julho, 2014

Genéricos puxam vendas da indústria e ajudam manter o varejo farmacêutico em crescimento

Genéricos puxam vendas da indústria e ajudam manter o varejo farmacêutico em crescimento
Os medicamentos genéricos não apenas puxaram o crescimento das vendas na indústria farmacêutica brasileira no primeiro semestre como impediram a retração do mercado de medicamentos no país. Levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, aponta que as vendas do segmento cresceram 11,5% em unidades nos seis primeiros meses 2014, em relação ao mesmo período de 2013. Foram comercializadas 416,1 mil unidades da categoria de medicamentos contra 373,1 no primeiro semestre do ano passado.
Em receita bruta, as vendas de medicamentos genéricos somaram R$7,5 bilhões de reais no primeiro semestre deste ano contra R$6,2 3 bilhões mesmo período do ano anterior, apresentando evolução de 18,31%.
As vendas do setor como um todo, incluindo todas as demais categorias de medicamentos somadas aos genéricos, apresentaram crescimento de 7,8%, ou seja, saíram de 1,381 bilhão entre janeiro e junho de 2013 e atingiram a marca de 1,489 bilhão de unidades no mesmo período deste ano. Em valores, o total das vendas no varejo farmacêutico brasileiro no primeiro semestre somaram R$ 30,9 bilhões de reais contra R$ 27,3 bilhões no mesmo período de 2013, crescimento de 13,26%.
O levantamento mostra, ainda, que ao excluirmos os genéricos dos resultados do mercado farmacêutico nacional, o desempenho das vendas em unidades foi de 6,8%. Em valores, sem os genéricos a receita com as vendas da indústria farmacêutica teriam apresentado leve retração de 0,1%.
A PróGenéricos revisou sua expectativa de crescimento para 2014. “Imaginávamos crescer 20% em unidades, porém, ficaríamos satisfeitos se conquistássemos um crescimento de 15% nas vendas”, afirma Telma Salles, presidente executiva da PróGenéricos. A entidade afirma que uma revisão no sistema tributário de medicamentos poderia reverter o cenário de estagnação vivido por toda indústria no momento atual. “Os genéricos ficariam ainda mais baratos”, diz.
Salles ressalta também que o principal atributo dos genéricos, a intercambialidade, é fundamental para manutenção das conquistas trazidas pelos genéricos e também para continuar garantindo crescimento para as indústrias. “É bom para todos os lados, população, indústria e governo, assegurar aos genéricos a prerrogativa da intercambialidade. Mudanças precipitadas podem confundir consumidores, fragilizar grandes empresas, mudar políticas de descontos que garante preços mais acessíveis aos genéricos, travando o objetivo do governo que é garantir a ampliação doa cesso a medicamentos”, conclui.
Embanews - 24/07/2014
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