segunda-feira, 12 de maio, 2014

Lucro da Positivo recua 90,3% no 1º trimestre, para R$ 1,1 milhão

A Positivo Informática encerrou o primeiro trimestre do ano com lucro líquido de R$ 1,1 milhão, ante um resultado de R$ 11,7 milhões em igual período do ano passado, o que representou uma queda de 90,3% na comparação anual. A companhia apresentou queda nas vendas de computadores e um forte crescimento nas vendas de dispositivos móveis, como tablets e smartphones, que possuem valor agregado mais baixo que os computadores. A queda, segundo a companhia, teve como principal causa a demanda mais fraca das redes varejistas, que começaram o ano com estoques ainda altos.
No trimestre, as vendas de PCs totalizaram 492,4 mil unidades, queda de 20,9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. As vendas de tablets, por sua vez, aumentaram 11,2%, para 160,1 mil unidades. Os celulares tiveram aumento de 285,7% nas vendas, para 172 mil unidades.
A receita líquida total da companhia teve queda de 2,2%, para R$ 599,7 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou R$ 29,1 milhões, o que representou um avanço de 4,4% na comparação anual. A margem Ebitda no período avançou 0,3 ponto percentual, para 4,8%.
A companhia destacou como resultado positivo um aumento de 49,4% na receita com vendas para o governo no trimestre, no total de R$ 292,7 milhões. No trimestre, a Positivo vendeu 315,7 mil computadores e tablets. Para o ano, a companhia estima entregar 800 mil PCs para o mercado, sendo 500 mil unidades no Brasil e 300 mil unidades na Argentin a e no Uruguai. As encomendas de tablets para governos somam 50 mil unidades no ano.
A Positivo também destacou um aumento de 18,2% no preço médio de computadores vendidos, devido ao crescimento nas vendas de monitores de mais alto valor agregado, e aumento de 1,6% no preço médio de notebooks vendidos. Os tablets tiveram queda de 3% no valor médio de venda.
As despesas operacionais da Positivo no trimestre caíram 19,8%, para R$ 122,7 milhões, com redução dos gastos da companhia com marketing. O endividamento líquido somou R$ 389,1 milhões no fim do trimestre, crescimento de 32 ,8% na comparação anual. O aumento, segundo a companhia, resultou do pagamento de taxas mais altas de juros em relação ao ano passado.
Valor Econômico - 08/05/2014
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