terça-feira, 15 de abril, 2014

Sem considerar câmbio, L'Oréal cresce 8% na AL

A fabricante francesa de cosméticos L'Oréal atingiu receita líquida de € 5,64 bilhões no primeiro trimestre, segundo prévia de vendas divulgada ontem. Em comparação com igual período do ano passado, houve queda de 2,2%, resultado do efeito cambial adverso. Não fosse esse impacto, haveria avanço de 2,8%. Excluindo também aquisições, a expansão seria de 3,5%.
Na América Latina a fabricante de cosméticos registrou a maior queda de receita: de 10%, para € 410,9 milhões. Não fosse o efeito cambial e levando em conta apenas a expansão orgânica, por outro lado, o crescimento das vendas só não superaria o da África e do Oriente Médio. Houve expansão de 8,2% nos mercados latino-americanos com esse ajuste, segundo o comunicado da companhia.
"Em um contexto econômico ainda marcado por incertezas, particularmente no âmbito monetário, o início deste ano confirma nossa confiança na habilidade de registrar desempenho melhor do que o do mercado mais um vez durante 2014", comentou em nota o presidente da francesa, Jean-Paul Agon.
Durante o trimestre, apenas as operações da L'Oréal na Europa Ocidental demonstraram aumento nominal. A alta foi de 1,8% na receita, para € 2,02 bilhões, em um mercado ainda impactado por dificuldades na economia. Já na América do Norte, houve queda de 5,6%, para € 1,29 bilhão.
Dentro do segmento "novos mercados", que inclui basicamente os emergentes, o grupo que reúne África e Oriente Médio registrou aumento de 10,8% nas vendas no período, que somaram € 143,1 milhões.
Na área de produtos profissionais houve queda de 2,3% na receita, para € 752,6 milhões, mas avanço de 3,7% no indicador "ajustado". Segundo a L'Oréal, a maior contribuição para a melhora em volume veio de quatro mercados: Estados Unidos, Brasil, Rússia e Índia.
Levando em conta a divisão de "cosméticos ativos", destinada a cuidados com a pele - sob esse guarda-chuva estão as marcas Vichy e La Roche Posay -, foi apresentada alta de 3,9% na receita, para € 507,4 milhões, que chegaria a 8,7% considerando a expansão orgânica e o câmbio constante. Nessa unidade, apesar de a Ásia ter impulsionado o crescimento, a francesa destacou a performance no Brasil como "muito forte".
A prévia de resultados mostra também que a receita do segmento de produtos ao consumidor foi a € 2,76 bilhões, recuo de 5,5% em valores absolutos, enquanto a área de luxo avançou 2,7%, atingindo € 1,46 bilhão. "O começo de 2014 se mostrou encorajador", disse Agon.
Valor Econômico - 15/04/2014
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