segunda-feira, 28 de abril, 2014

Genéricos são 65% dos medicamentos mais prescritos no país, diz entidade

Dos 20 medicamentos mais prescritos no Brasil, 13 são genéricos -o que equivale a 65% do total, segundo um estudo da PróGenéricos (associação do setor).
Para analisar a aceitação do medicamento no mercado, a associação tabulou um terço de 65 milhões de receitas médicas concedidas entre fevereiro de 2013 e fevereiro deste ano.
Entre os genéricos mais recomendados, estão os indicados para tratamentos contra hipertensão, diabetes, depressão e infecções, segundo o levantamento.
O genérico circula no país há 15 anos e, por lei, é 35% mais barato que os remédios convencionais.
A expansão do medicamento é resultado da eficácia do produto, diz a presidente-executiva da PróGenéricos, Telma Salles.
Esse tipo de remédio alcançou em fevereiro uma participação de 28,2% do mercado nacional -a maior desde quando foi lançado, de acordo com a entidade.
Nos últimos 10 anos, o segmento de genéricos faturou R$ 55,7 bilhões. Só nos dois primeiros meses deste ano, as indústrias da área comercializaram R$ 2,3 bilhões - uma alta de 27% em relação a R$ 1,8 bilhão registrado no mesmo período de 2013.
O genérico cobre 95% das doenças catalogadas pelo Ministério da Saúde.
"O desafio é expandi-lo para doenças de maior complexidade, como câncer e as do sistema nervoso", diz a executiva da associação.
Indústria de madeira projeta elevar vendas para os EUA
Os sinais de recuperação da economia americana já fazem a indústria brasileira de madeira projetar um aumento nas exportações para os Estados Unidos neste ano.
A estimativa é que o volume de compensado de pínus vendido ao mercado americano atinja 143 mil metros cúbicos, uma alta de quase 20% em relação a 2013, segundo a Abimci (associação da indústria de madeira processada).
"Como o setor é muito dependente da construção civil, os últimos anos foram de dificuldades nas vendas para os Estados Unidos por causa da crise imobiliária do país", diz José Carlos Januário, presidente da entidade.
"Nos últimos dez anos, enquanto a produção mundial de compensados cresceu, em média, 24%, no Brasil, caiu 23%", diz o executivo.
Apesar da expectativa de uma retomada, as exportações podem ser influenciadas de forma negativa caso haja mais queda no câmbio. "Para o setor, o ideal é que o dólar esteja acima de R$ 2,40."
Até 2007, os Estados Unidos eram o principal destino dos compensados. Com a crise, foram ultrapassados por países como Alemanha, Reino Unido e Bélgica.
Coluna Mercado Aberto
Fonte: Folha de S. Paulo
Abrafarma - 10/04/2014
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