quarta-feira, 08 de maio, 2013

SEGMENTO DE PLÁSTICOS ESPECIAIS EXPANDE 5,2%

O setor brasileiro de plásticos especiais, os chamados compósitos, faturou R$ 765 milhões no primeiro trimestre do ano, alta de 5,2% em relação a igual período de 2012. Na comparação anual, houve aumento de 1,5%, conforme dados compilados pela consultoria Maxiquim a pedido da Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (Almaco).
"Fomos fortemente influenciados pela retomada dos mercados de caminhões, ônibus, tratores e implementos rodoviários. O segmento eólico também está vivendo um momento excelente, o que ajudou a aumentar as nossas receitas", afirma o presidente da Almaco, Gilmar Lima.
Em contrapartida, de janeiro a março, foram consumidas 49,7 mil toneladas de compósitos, queda de 10% ante o volume registrado no mesmo intervalo de 2012 e ligeira alta de 0,4% na comparação com o trimestre anterior. "O descompasso entre faturamento e volume de material processado se deve aos aumentos dos custos dos insumos, serviços e folhas de pagamento", diz Lima.
Para o presidente da Almaco, essa tendência deve permanecer. "As empresas estão buscando materiais de alto valor agregado, que melhoram o desempenho e reduzem o tempo de fabricação das peças", explica Lima.
De acordo com o estudo, o setor de compósitos deve faturar R$ 3,2 bilhões em 2013, alta de 8,1% em relação ao ano passado e de 2,3% do volume de produção, atingindo 211 mil toneladas.
Os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, bem como pela versatilidade. São resultantes da combinação entre polímeros e reforços. No mercado, existem mais de 50 mil aplicações catalogadas, utilizadas em diversos segmentos da indústria.
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